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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aqui Tem Uma Flor!




Certo dia, Buda reuniu todos os seus discípulos e simpatizantes para um discurso, isso era bem comum, o iluminado homem costumava dar longos discursos, passou a vida apresentando sua filosofia, andando por vários lugares onde as pessoas se amontoavam para ouvi-lo. Suas palavras eram avidamente esperadas pelos discípulos, sua argumentação era lúcida e direta sempre que necessário. Os momentos de discurso eram sempre momentos aguardados como encontros de reflexão em que Sidharta Gautama dava conhecimento e transmitia sabedoria a sua comunidade.

Mas, naquele dia, seria diferente. Estavam todos reunidos aguardando suas palavras, algo muito semelhante ao que fazia Jesus no monte das Oliveiras, então Buda chegou com uma flor na mão e não disse nenhuma palavra. Não era um encontro de meditação, era um encontro de palestra, de doutrina, de ensinamentos e aprendizado, então por que ele estava ali em silêncio com uma flor na mão? E assim permaneceu durante horas. Seus discípulos ficaram em desconforto, tentando imaginar: o que ele queria dizer com aquela flor? O silêncio muitas vezes faz as pessoas se sentirem constrangidas.

Buda tinha entre seus discípulos homens que já eram considerados mestres de outros homens antes de se tornarem seus discípulos. Homens de mente ágil, de raciocínio lógico e ágil e muitos deles, ao ver a flor, começaram a filosofar e racionalizar o que representava esta flor e quais palavras poderiam explicar a presença da flor. No entanto, houve um discípulo chamado Mahakasiapa que simplesmente sorriu e riu, o que deixou os outros discípulos mais constrangidos ainda. Sua risada era vista como uma falta de respeito pelos demais. Ao perceber isso, ele riu mais ainda, ele não precisava mais de discursos e argumentações, ele sabia que, por mais que se explique, ninguém entende o que não pode sentir. Para ele, era inclusive uma perda de tempo tanta filosofia, quando se poderia apenas sentar e compartilhar o que não pode ser dito.

E em meio ao silêncio e ao constrangimento, a única coisa que se ouvia eram as risadas de Mahakasiapa, ele não era um erudito, não era considerado um mestre, não era filósofo e nem um argumentador, pelo contrário, era um homem muito simples e rústico. Então Buda foi até ele e lhe entregou a flor dizendo: “Tudo que as palavras podem dizer, eu entreguei aos outros discípulos, o que as palavras não podem dizer, eu entrego a você!”. Acredita-se que assim nasceu o Zen Budismo, uma forma de iluminação repentina, uma transmissão especial, que está além das palavras, o que se alcança apenas por meio da meditação, do silêncio e da contemplação.

A Flor representa o amor que está além das palavras e representa a verdade última, sublime e divina, inalcançável pela razão humana, mas que pode ser sentida e transmitida de mestre a discípulo. Os grandes místicos se consideram amantes de Deus, embriagados do sagrado, são homens que preferem, sempre, silenciar diante do ignorante, ao saber que nada pode explicar o que apenas é possível sentir.

No dia 15 de Novembro de 1908, Zélio de Moraes foi levado a uma reunião espírita, onde estavam reunidos velhos senhores que seguiam o código de Kardec, a ciência dos espíritos, e antes mesmo de iniciar a sessão, Zélio de Moraes afirmou: “Aqui falta uma Flor”. Zélio vai ao lado de fora, busca uma flor e coloca na mesa, talvez a tenha colocado dentro de um copo de água, ou dentro de uma jarra. E mais uma vez, na história da humanidade, a flor cria desconforto e constrangimento. Assim como o amor cria desconforto a quem não o conhece, ou não tem a oportunidade de vivê-lo.

Enquanto a Ciência fala por meio da razão, da lógica e da filosofia, o amor fala por meio do sentimento, do canto e da poesia. Blaise Pascal diria que: “O amor tem razões que a própria razão desconhece”. O amor não necessita de argumentação, o amor é apenas para ser sentido. Por isso, não buscamos na Umbanda doutores ou filósofos entre nossos guias; buscamos o amor do caboclo, do preto-velho, da criança... e algo acontece quando estamos em sua presença, uma transmissão especial acontece, algo que realmente não temos como explicar por palavras, assim é a Umbanda. Por isso aqui não falta uma flor, que graças a Olorum, Zambi ou Tupã, foi trazida por Zélio de Moraes.

Por Alexandre Cumino

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Você sabe o que é Revitalização Magnética?





Em verdade, é o próprio organismo do homem que oferece as condições eletivas para então manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica do passe magnético ou da água fluidificada!

Conforme os conceitos modernos firmados pela ciência terrena, o corpo humano é apenas um aspecto ilusório de "matéria", na qual predomina um número inconcebível de espaços vazios denominados "interatômicos" prevalecendo sobre uma quantidade microscópica de massa realmente absoluta. Caso fosse possível comprimirem-se todos esses espaços vazios que existem na intimidade da substância material do corpo físico, até ele se transformar no que os cientistas chamam de "pasta nuclear", resultaria dessa desagregação químico-física apenas um punhado de pó compacto representando a massa real existente, do homem, mas cabível numa caixa de fósforos, continuando, porém, a manter o mesmo peso conhecido. Comprova-se, assim, que um homem cujo peso normal é de 60 quilos, caso pudesse reduzir-se à condição dessa "pasta nuclear" compacta em absoluto, do tamanho de uma caixa de fósforos, para surpresa geral e, embora assim reduzida, continuaria a pesar os mesmos 60 quilos da sua estatura normal.

Em conseqüência, o organismo humano, na realidade, constitui um portentoso acumulador ou rede de energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma aparente de um corpo de carne ou matéria. Porém a sua individualidade intrínseca e preexistente é o espírito eterno cujo "habitat" adequado é o plano espiritual onde ele utiliza os seus atributos de pensar e agir sem precisar de um corpo físico.

Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura provisória do ser. Embora a alimentação comum do homem se componha de substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços vazios do "campo magnético" do homem. O corpo físico, na verdade, funciona como um desintegrador atômico que extrai todo o energismo existente nas substâncias que absorve em sua nutrição.

Ele libera completamente a energia atômica que existe em sua própria alimentação, ou nos medicamentos que a medicina terrena prescreve para defesa da sua saúde orgânica. Na verdade, tudo se resume em "revitalizacão magnética", isto é, aquisição de energia e não propriamente de substância. Os alimentos, o ar, a energia solar ou demais fluidos oculto do orbe terráqueo estão saturados de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que asseguram a estabilidade da forma humana em sua aparência física.

O médium é um ser humano e, portanto, um receptáculo dessa eletricidade biológica, transformando-se num acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos e freqüências vibratórias, a fim de prover às necessidades do seu próprio metabolismo carnal. Desde que ele possa potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa, poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em líquido vitalizante capaz de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo humano dos enfermos, quais outros acumuladores de carga mais debilitados, absorvem tanto quanto possível o "quantum" de energia que lhes carreia a água fluidificada pelos médiuns. E assim que esse energismo provindo do socorro mediúnico penetra na organização perispiritual do enfermo, distribui-se por todos os espaços interatômicos e eleva o "tônus-vital" pela dinamização de sua estrutura eletrobiológica.

Ramatís - Mediunidade de Cura.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013