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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Barganha Espiritual, Será que Existe? Por Exu Marabô da Encruzilhada



Em sendo uma religião bastante incompreendida muitas pessoas que procuram a Umbanda, a Ela vão pensando em encontrar uma oportunidade para requerer uma possível concessão de barganha espiritual, que possibilite a sua mudança de vida eximindo-se dessa forma dos atos praticados que as infelicitam.

Em via de regra, muitos se decepcionam quando observam que os seus intentos não serão atendidos- isto em um terreiro sério - e creditam a esse terreiro a falta de capacidade de manipulação energética e competência em resolver seus problemas.

Quanta ingenuidade!

Quanta escassez de discernimento!

Quanta falta de lucidez!

Se bem que; lucidez é para poucos, quando não algo raro, já que usar o cognitivo dá muito trabalho.

Amigo! Gostaria de lhe perguntar uma coisa:

De quem foi a teoria que a Umbanda nasceu para resolver os problemas alheios?

Assim seria muito cômodo não acha?

Mas, a mentalidade é essa e em regra geral ainda se diz: eu faço, refaço, perco meu tempo como quiser, não ajo corretamente, iludo, me camuflo e quando as coisas apertarem busco um terreiro de Umbanda e deixo tudo por lá. Faço uma negociata que logicamente só irá me favorecer e volto ao meu mundinho de antes, certo?

Errado!

E quem lhe disse que terreiro de Umbanda é baú que serve de depósito para teus malfeitos?

Olha! camarada! Lei é lei. E quem deve a lei a Ela deve ressarcir.

Portanto, não tem como burlar a lei, procurando brechas...

Não tem como dar um jeitinho.

Não tem como trapacear.

Vade-mecum jurídico no astral tem outras nuances e retórica.

Há tempo que as cartas estão na mesa!

Então vamos jogar o verdadeiro jogo da vida que só acerta quem sabe bem cartear.

E não adianta carta escondida na manga; ela em nada vai te favorecer.

Julgamento e sentença desse lado de cá é diferente: não tem mais véu de esquecimento e as caras de “bons moços” também não existem mais.

No tribunal individual, tua consciência é teu juiz e tuas ações indignas te farão réu confesso e não vai adiantar querer forjar o álibi do “não sabia” , pois, conhecimento se tem. Não se coloca em prática porque não se quer.

Vamos ser racionais! Lógica é lógica em qualquer lugar!

Depois dizem que é exu é quem é passional, quando não uma “maria-vai-com-as-outras”, ou seja, vocês nos imputam os adjetivos que lhe dizem respeito.

Oh! Meu povo, vocês misturam muito o profano com o sagrado. E uma coisa não tem nada a haver com a outra.

Isso sem falar nas entrelinhas da lei que vocês nem conseguem enxergar para ler.

Não entenderam ainda nem os princípios da Lei e quando acabar já querem cantar de galo? E usar anel de doutor?

Olha que a turmalina negra não se engana! Porque, faca de ponta é instrumento de guerra e quem firma o ponto não erra.

Diante de tudo isso eu volto a perguntar: Será que existe mesmo barganha espiritual na Umbanda?

A resposta ou as respostas eu deixo a critério de vocês.
Data Vênia. Eh, eh, eh...


Marabô da Encruzilhada, um toquinho no astral.
Mãe Luzia Nascimento
Em, 08 de janeiro de 2010

2 comentários:

  1. Oh! Sempre! Bendito Exú MARABÔ (PUT SATANAKIA)! Sempre! Alaroê, Mojubá, Kolofé (Motumbá, Mukuiu)! Sempre! Malê, Malembe (Maleime, Maleme), Agô! Sempre! Infinita, Eternamente, Agradecido, Grato (Mesmo), de coração, por tudo de bom, a mim, por tudo, Sempre a meu favor (e Jamais contra mim)! Peço-Vos, por favor, que eu tenha: Luzes, Saúde, Proteções (muitas), a mim! Sempre (Mesmo)! Assim Seja (Amém)! Assim Se Faça (Sempre, Mesmo, Demais)! E, Nunca (Mesmo) Se Desfaça! Axé, Axé, muito Axé!

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