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sexta-feira, 25 de maio de 2012

E a Tormenta Cessou...



Em uma passagem do Evangelho, narra-se que os Apóstolos se encontravam em um barco, em plena tempestade. No meio do mar, a embarcação era açoitada pelas ondas e por fortes ventos.

Em dado momento, Jesus, que estava orando em um monte, dirigiu-se para junto dos Apóstolos, andando sobre as águas. Os Apóstolos se assustaram muito, até que o Cristo os tranquilizou. Pedro pediu que Jesus o fizesse ir até Ele, por sobre as águas. O Mestre assentiu e o chamou. Pedro começou a andar sobre o mar, mas teve medo e principiou a afundar. Jesus estendeu a mão e o socorreu, lamentando a pequenez da fé do pescador. Quando o Messias subiu no barco, o vento acalmou. Essa passagem evangélica possui extrema beleza e profunda significação. À parte o inegável poder de Jesus sobre os elementos, pode-se fazer uma leitura focada no poder transformador de Sua mensagem. 

No mundo, as criaturas padecem vergastadas pelo vendaval das suas paixões. A vaidade, o egoísmo, a falta de ética e a desonestidade ensejam funestas consequências. Muitas das criaturas que se infelicitam, realmente gostariam de viver com dignidade e todas desejam ser felizes. Embora alguns desatinos pareçam sedutores, cedo ou tarde mostram seu lado amargo. O problema é que muitos se afirmam frágeis em excesso para vencer suas más tendências. Não é possível ser ingênuo e imaginar que a renovação moral se dê por um passe de mágica. Maus hábitos cristalizados por longo tempo não somem apenas porque a criatura decidiu mudar. Entretanto, a renovação é sempre possível e corre por conta da perseverança de quem a deseja. Nessa luta contra as trevas internas, surge a importância da fé. Pedro afundou por duvidar, conforme assentou o Cristo. Então, importa acreditar firmemente que a retificação da própria realidade espiritual é possível. Talvez hajam algumas quedas, mas a crença no sucesso necessita estar sempre presente. Essa crença será tão mais efetiva quanto mais se baseie nas propostas do Cristo.

A vivência da fraternidade, da esperança e da pureza constitui o maior antídoto contra as ilusões do mundo. Quando Jesus realmente adentra o barco da vida de alguém, cessam as tormentas das paixões. Surge a paz, não como um privilégio, mas como consequência natural de uma vida digna.

E eu ainda acrescentaria parte de uma importante mensagem certa vez trazida por Seu Tranca Ruas das Almas: 

"...Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor. Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos. Limpe o seu coração, esvazie-se. Quem tem equilíbrio não guarda mágoas. Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem...."

Laroiê Exu!

Paz e Luz... Saravá Fraterno a todos!

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