Mas o que
vem a ser esse dom de curar?
Será, meu
Deus, um privilégio de alguns?
Será esse
dom uma raridade?
Quando se
fala em médium de cura, todos ficam imaginando uma pessoa especial.
Mas hoje
aqui venho, meus companheiros, para dar um pequeno alerta sobre essa faculdade
tão comum e tão especial ao mesmo tempo.
Quando uma
mãe vê o filho chorar com alguma dor, com carinho o abraça, o afaga e com os
olhos rasos d’água pede a Deus que o cure.
E essa
criança, de repente, pára de chorar. Houve milagre?
Não, amigos,
essa mãe usou o seu dom de curar: o Amor.
E nós assim
faríamos se tivéssemos realmente esse amor incondicional.
E unidos à
fé faríamos o que muitos denominam milagre.
Mas nós,
estudiosos do espiritismo, já sabemos que tais milagres não existem, que são
apenas magnetismo, energia, fé, boa vontade e amor doado pelos médiuns e
manipulados por nós.
Há o fator
merecimento. Esse, Deus é que julga.
Na hora de
darmos um passe não nos importa saber se aquele ser ali é merecedor ou não,
façamos a nossa parte.
E será que
alguém aqui seria capaz de saber quem merece ou não?
Somos todos
nós, simples aprendizes, ainda engatinhando na estrada infinita do
conhecimento.
O dom de
cura está em mim, em você, em nós.
Está
nos nossos maiores e melhores sentimentos: Amor e Boa Vontade.
Será que o
Mestre dos Mestres fez milagres?
Ele curou,
espantou demônios, levantou os caídos, fez andar os paralíticos…
Foram
milagres? Não. Ele tinha fé e o mais puro coração.
Sejam vocês,
todos vocês, médiuns de cura.
Usem o que
existe em cada um: Amor e Boa Vontade!
Autoria Desconhecida
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