É voz corrente se ouvir dizer Umbanda Limpa ou
Branca, Umbanda Traçada, Umbanda Esotérica, Kardecista, Iniciática, Umbanda no
Angola, Umbanda no Jeje, Umbanda no Mina, Umbanda no Nagô e
outras tantas classificações desse quilate, que nos põe a cada momento
estupefatos, dado à variedade de designações para esse "movimento mágico
religioso", produzido pela imaginação febril e tacanha onde medram os mais
desprezíveis e delirantes pensamentos sobre a nossa Umbanda.
Umbanda é coisa séria, para gente séria.
Umbanda sendo a única religião criada no Brasil, não pode ser dividida. A nossa
religião deve ser trada com carinho, amor, seriedade e estudo, sobretudo com
renovação de caráter dos que a professam para que a mesma possa espelhar a
grandeza de sua doutrina.
A Umbanda se sente desmerecida com o
tratamento que lhe dispensam boa parte dos Terreiros onde se vê mais
"animismo" do que "mediunismo"; mais interesses cúpidos do
que magias; mais deslealdade do que autenticidade; mais personalismo do que
espiritualismo. A Umbanda que está aí, não espelha sua verdadeira magnitude.
São arremedos, nuances, propósitos, insultos, fantasias, infantilismos e graças
ao nosso Deus Supremo (Zâmbi), em raros Terreiros, uma quase genuína
manifestação do que seja a Umbanda, unicamente Umbanda.
O sacrifício de animais (oferenda de
sangue) nunca foi, não é e nem será ritual de Umbanda.
"Não cobrar, não matar, usar o branco,
evangelizar e utilizar as forças da natureza".
Portanto, podemos afirmar que a Umbanda é produto
de evolução espiritual e religiosa.
Umbanda é Simples para quem é Simples de Coração
e Complexa para quem é Cientista sem devoção...
Umbanda é Amor;
Umbanda é Caridade;
Umbanda é Fé;
Umbanda é de Cristo.
Saravá Umbanda!
Fonte: www.caboclajurema.com.br/
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