Em sendo uma religião bastante incompreendida
muitas pessoas que procuram a Umbanda, a Ela vão pensando em encontrar uma
oportunidade para requerer uma possível concessão de barganha espiritual, que
possibilite a sua mudança de vida eximindo-se dessa forma dos atos praticados
que as infelicitam.
Em via de regra, muitos se decepcionam quando
observam que os seus intentos não serão atendidos- isto em um terreiro sério -
e creditam a esse terreiro a falta de capacidade de manipulação energética e
competência em resolver seus problemas.
Quanta ingenuidade!
Quanta escassez de discernimento!
Quanta falta de lucidez!
Se bem que; lucidez é para poucos, quando não algo
raro, já que usar o cognitivo dá muito trabalho.
Amigo! Gostaria de lhe perguntar uma coisa:
De quem foi a teoria que a Umbanda nasceu para
resolver os problemas alheios?
Assim seria muito cômodo não acha?
Mas, a mentalidade é essa e em regra geral ainda se
diz: eu faço, refaço, perco meu tempo como quiser, não ajo corretamente, iludo,
me camuflo e quando as coisas apertarem busco um terreiro de Umbanda e deixo
tudo por lá. Faço uma negociata que logicamente só irá me favorecer e volto ao
meu mundinho de antes, certo?
Errado!
E quem lhe disse que terreiro de Umbanda é baú que
serve de depósito para teus malfeitos?
Olha! camarada! Lei é lei. E quem deve a lei a Ela
deve ressarcir.
Portanto, não tem como burlar a lei, procurando
brechas...
Não tem como dar um jeitinho.
Não tem como trapacear.
Vade-mecum jurídico no astral tem outras nuances e
retórica.
Há tempo que as cartas estão na mesa!
Então vamos jogar o verdadeiro jogo da vida que só
acerta quem sabe bem cartear.
E não adianta carta escondida na manga; ela em nada
vai te favorecer.
Julgamento e sentença desse lado de cá é diferente:
não tem mais véu de esquecimento e as caras de “bons moços” também não existem
mais.
No tribunal individual, tua consciência é teu juiz
e tuas ações indignas te farão réu confesso e não vai adiantar querer forjar o
álibi do “não sabia” , pois, conhecimento se tem. Não se coloca em prática
porque não se quer.
Vamos ser racionais! Lógica é lógica em qualquer
lugar!
Depois dizem que é exu é quem é passional, quando
não uma “maria-vai-com-as-outras”, ou seja, vocês nos imputam os adjetivos que
lhe dizem respeito.
Oh! Meu povo, vocês misturam muito o profano com o
sagrado. E uma coisa não tem nada a haver com a outra.
Isso sem falar nas entrelinhas da lei que vocês nem
conseguem enxergar para ler.
Não entenderam ainda nem os princípios da Lei e
quando acabar já querem cantar de galo? E usar anel de doutor?
Olha que a turmalina negra não se engana! Porque,
faca de ponta é instrumento de guerra e quem firma o ponto não erra.
Diante de tudo isso eu volto a perguntar: Será
que existe mesmo barganha espiritual na Umbanda?
A resposta ou as respostas eu deixo a critério de vocês.
Data Vênia. Eh, eh, eh...
Marabô da Encruzilhada, um toquinho no astral.
Mãe Luzia
Nascimento
Em, 08 de
janeiro de 2010
Oh! Sempre! Bendito Exú MARABÔ (PUT SATANAKIA)! Sempre! Alaroê, Mojubá, Kolofé (Motumbá, Mukuiu)! Sempre! Malê, Malembe (Maleime, Maleme), Agô! Sempre! Infinita, Eternamente, Agradecido, Grato (Mesmo), de coração, por tudo de bom, a mim, por tudo, Sempre a meu favor (e Jamais contra mim)! Peço-Vos, por favor, que eu tenha: Luzes, Saúde, Proteções (muitas), a mim! Sempre (Mesmo)! Assim Seja (Amém)! Assim Se Faça (Sempre, Mesmo, Demais)! E, Nunca (Mesmo) Se Desfaça! Axé, Axé, muito Axé!
ResponderExcluirLaroie! Male! Axe!...
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