Deus não patrocina nem
administra propositadamente nenhuma instituição punitiva ou departamento
específico de correção espiritual. Em verdade, toda conseqüência ou efeito
desagradável, trágico, doloroso e infeliz do homem é sempre fruto do seu
descaso aos ensinamentos e às advertências dos instrutores espirituais. A sua
violência ou rebeldia aos princípios salutares e evolutivos decorrentes da Lei
Maior, que regula o equilíbrio, a harmonia e a coesão do Cosmo, é que, então,
produzem as conseqüências indesejáveis futuras. Ninguém é castigado porque
"peca", assim, como ninguém é premiado porque é "virtuoso",
mas todo desvio do ritmo eletivo e da ascensão do ser espiritual resulta em
atrito e reação retificadora da entidade imortal existente em cada ser. O estado
de erro é vitalizado pelo consumo de energias de baixa vibração, porque são
forças oriundas do reino animal primário e que sustentam o campo instintivo
inferior. Após o gasto do combustível primário, então resta a fuligem aderida
ao perispírito, que é resultante da movimentação dos desejos inferiores ou da
violência mental e astral do homem.
O Evangelho, À Luz do Cosmo
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