"Ninguém acende uma lâmpada e a coloca num lugar onde ficará escondida, ou sob uma tigela. Ao invés disso, coloca-se ela de pé, assim aquele que entrar pode enxergar a luz." "O reino de Deus está dentro de vós." "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." Mestre Jesus Cristo.
Espiritualizando
Fé Racional
"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)
Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.
Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.
Por incrível que possa parecer, aos olhos dos não
iniciados no culto da Umbanda, não existe um consenso de quais são os sete
Orixás básicos ou as sete linhas, ou até mesmo sobre quais são os Orixás da
Umbanda. Mas para aqueles que já estão naUmbanda há algum tempo fica fácil
compreender que a Umbanda não tem um codificador, não tem uma Bíblia, não tem
um “Diretor de Culto” Supremo. A Umbanda sofreu e sofre incríveis influências
regionais e até mesmo, numa mesma região, de terreiro para terreiro.
As diferenças de culto, ritualística e de maneiras
de compreender a Umbanda devem ser encaradas como riqueza da nossa religião e
não como falta de organização. Portanto, não háintenção de determinar ou decodificar
a Umbanda.Entretanto, existem
algumas premissas que, de certa forma, são consenso dentro da Umbanda, havendo
pequenas variações que devem ser respeitadas.
Esta é a maneira como a compreendo e professo.
Características Principais da Umbanda
A Umbanda é um sistema religioso fundamentalmente
naturista, isto é, se manifesta através das forças da natureza, assim como com
espíritos contemporâneos, ou não, pesando expressivamente em seu exercício as
vibrações das Almas.
A Umbanda possui muitas co-irmãs e as pessoas
muitas vezes confundem-na com outras religiõesque possuem nomenclaturas semelhantes às utilizadas na Umbanda, no
entanto a semelhança é meramente aparente e termina aí.
O fato da Umbanda ter como uma de suas raízes a
forte influência africanista e cultuar Orixás,gera muita confusão e sobressai a
necessidade de apontar limites bem claros.
1. Trabalhamos exclusivamente visando o bem, a
caridade e a evolução espiritual de todos.
2. Não temos “feituras de cabeça”, boris,
raspagens, camarinhas, roncós, corpo fechado, ebós, orunkô, feitura de santo,
bascos, firmo de nação, etc.
3. As sessões obedecem a horários
pré-estabelecidos. Não vemos nenhum sentido em sessões madrugadas adentro. Por
que não? Simplesmente por ser contraproducente, ninguém conseguemanter a “gira firmada” por tanto tempo, as
pessoas trabalham, ficam cansadas, e a falta de concentração, ou nível
energético dos médiuns tende a cair drasticamente após 3 horas consecutivas de
culto. Além do mais a própria assistência começa a ficar desacomodada, desconfortável,
gerando vibrações de impaciência e falta de interesse. Tudo isso gera um desacordo energético que acaba por
influenciar o bom andamento da gira. É claro que estamos nos referindo às giras
ordinárias e não às festivas.
4. O abate de animais (sacrifício) não faz parte,
em nenhum momento, de qualquer rito da Umbanda (aberto ou fechado).
5. No que diz respeito a oferendas aos Orixás,
guias, ou entidades menores, ressalto que sou contra o uso excessivo desse recurso
como elemento de religação. A oferenda tem sua função específica e determinada.
A banalização da mesma influencia negativamente no desenvolvimento do médium e
na evolução do espírito (guia ou protetor) que a está recebendo.Aqui você pode estar perguntando como
e porque o uso excessivo de oferenda pode atrapalhar a evolução de um espírito
e/ou de um médium.
A resposta é simples e como em tudo há sempre dois
lados a serem observados:
Na realidade desestimulamos tudo que seja
excessivo. No caso das oferendas, existem consequências de ambos os lados,
material e espiritual.
Do lado material:
a) O custo dos elementos da oferenda (muitas
pessoas chegam a deixar de comer, ou até mesmo, permitem que falte alguma coisa
dentro de sua casa para comprar os elementos da oferenda).
b) Estímulo a barganha espiritual, ou seja, o
ofertante acredita que oferendando alguma coisa poderá obter privilégios junto
a espiritualidade.
c) Estímulo a preguiça espiritual no sentido da
evolução, ou seja, o ofertante começa a acreditar que a oferenda substitui o
seu empenho em melhorar enquanto pessoa, geralmente com a famosa frase : “Eu
cuido do meu santo, já arriei minhas coisinhas”.
Do lado espiritual:
a) Pela pessoa somente se interligar com a
espiritualidade através da oferenda, as entidades receptoras começam a pedir
cada vez mais oferendas com o intuito de estarem sempre próximas da pessoa,
pois sabemos que para que haja aproximação da entidade é necessárioque haja sintonia de pensamentos e
sentimentos. Quando fazemos uma oferenda, geralmente elevamos a nossa faixa
vibracional e nos harmonizamos com a entidade. Isso faz com que comece a haver
uma espécie de “vício” ou “ciclo vicioso”, onde entidade e pessoa começam aprecisar da oferenda para se
comunicarem.
b) Disso surgem pedidos cada vez mais frequentes
impedindo a evolução da pessoa e da entidade que começa a ver na oferenda a
única forma de contato com a pessoa ofertante.Quanto menos evoluída a entidade e mais apegado a matéria for o médium,
mais ambos “precisarão” de oferendas.
Geralmente faço isso por ocasião do dia do Orixá ou
entidade em forma de homenagem, pois como disse o nosso mentor, Pai Pery:
“Amor, fé, estudo doutrinário e o desejo de fazer caridade desinteressada em
retribuição, ofertadas com resignação e humildade”, assim nos dispomos a ser
médiuns. E se dispor a ser médium não significa apenas entrar para a corrente
de um terreiro e dar incorporação. Mas se colocar a disposição, a serviço da
caridade. E sabemos muito bem quenão há necessidade da incorporação
para que isso ocorra, assim como sabemos também que arriar oferenda não é
“cuidar do santo”.
Com tudo isso exposto, esclareço que o uso da
oferenda como elemento de atração, religação ou ponto de fixação dependerá da
orientação de cada dirigente umbandista.
Havendo a real necessidade, a oferenda
deve ser feita em locais determinados, normalmente junto à natureza ou reinos
apropriados. Lembrando sempre de deixar o local limpo como foi encontrado. Sou
absolutamente contra, por exemplo, acender velas perto de árvores (risco de
incêndio) ou numa pedra (sujeira da cera).
Nós umbandistas amamos a natureza e as suas
energias, como podemos sujar os locais sagrados para nós? É no mínimo incoerente.
E uma coisa que o umbandista não pode ser é incoerente.
A situação ideal é que todas as oferendas sejam
feitas dentro do próprio terreiro em alguma parte destinada para esse fim.
6. A vestimenta básica do trabalhador de Umbanda é
toda branca.
7. Não há, sob hipótese alguma, retribuições
financeiras por trabalhos executados, consultas, ou o que quer que seja, e
nada, absolutamente nada, justifica a cobrança de consulta, mesmo que sejaum valor insignificante ou irrisório. Alguns
chegam a dizer que é para ajudar na manutenção do Templo, mas afirmo que esta é
uma responsabilidade do Dirigente e seu corpo mediúnico.
Existem inúmeras maneiras de se sustentar um
terreiro sem que haja necessidade de se cobrar por nada que envolva o sagrado.
8. A ascensão ao sacerdócio na Umbanda se faz
através do tempo, da propriedade individual, da constância e seriedade com que
o médium se propõe à caridade. Objetivando auxiliar o médiumnesta tarefa, são realizados determinados
preceitos e obrigações, testes e avaliações. Mas fundamentalmente o trabalho, o
tempo, a dedicação e o estudo são a firmeza do médium, pois não adianta fazer
uma série de recolhimentos e preceitos se o médium não se entrega à funçãosacerdotal dentro e fora do terreiro,
com responsabilidade e consciência de seu papel.
No mundo inteiro, comemora-se no dia 28/29 de
junho o padroeiro da longevidade: São Pedro. Era discípulo de Jesus e, após a
morte deste, tornou-se líder dos apóstolos. Seu nome aparece no Novo
Testamento, não como Pedro, mas "Simão", filho de Jonas que ganhava
sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Quem o apresentou a Jesus fora seu
irmão, André.
Nascido em Betsaida, casado e morador de
Cafarnaum. Quando Jesus o conheceu, disse-lhe que a partir de então não seria
mais pescador de peixes, mas de homens. Mais tarde, durante o ministério de
Jesus, o nome Simão foi trocado por Cefas/Kephas - Pedro e significa
"Pedra" (João 1, 42). O significado seria entendido mais tarde, pois
esta designação serviu para a pedra (base) sobre a qual a Igreja foi
construída.
Assim como os outros apóstolos, Pedro teria o poder para unir e separar, mas só
ele recebeu as chaves das portas do céu.
No Novo Testamento, Pedro aparece como o primeiro
discípulo de Jesus, testemunha dos acontecimentos mais importantes do
ministério do mestre. Embora tenha traído Jesus ao negar que O conhecesse
perante os oficiais do Sumo Sacerdote judeu, após a Ressurreição Jesus
apareceu-lhe antes de aos outros apóstolos e ordenou-lhe que cuidasse da
Igreja: Apascenta as Minhas ovelhas. Apascenta os Meus cordeiros.
Pedro seguiu as instruções, tendo pregado às
multidões, realizando milagres em nome de Cristo. Foi chefe da comunidade
cristã em Jerusalém, após a morte de Cristo; como tal, foi preso duas vezes (AT
4,3 e v.18), sobreviveu à prisão por Herodes Agripa e, tendo ido em visitas
missionárias a Samaria e Antióquia, tornou-se o primeiro bispo desta última
cidade (apesar que os bispados vieram a se concretizar apenas no século 2) por
sete anos.
Muitas fontes afirmam que ele fundou a Igreja de
Roma, que foi martirizado e enterrado na zona do Vaticano. A Basílica de São
Pedro, em Roma, é a única que possui suas relíquias.
Simão (Pedro) declarou: "Tu és Cristo, o
filho de Deus". Jesus disse: "Tu és Pedro, e sobre essa pedra
edificarei minha igreja". E assim conferiu-lhe as chaves do reino do céu e
o poder de ligar e desligar, mais tarde estendendo aos outros apóstolos.
Venerado como o porteiro do céu -- motivo invocado para se ter uma vida longa.
Fonte: http://www.terra.com.br/
Falando um pouco sobre a Energia de Xangô...
Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os
raios, muito semelhante à Javé, Zeus, Odin e Tupã. Pode, através da sua
justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para
nos defender e para ganharmos causas. A sua Lei é como a rocha, dura, justa, “cega”...
Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos
por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for
aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima
de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô
nos esclareça e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se
esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é
automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.
O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat,
é no alto de uma pedreira ou na cachoeira. Na pedreira, com Iansã, Xangô nos
traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a
sustentação. Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dá
vida, vigor, saúde e inteligência.
No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas,
cujo atributo é a sabedoria a fim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua
balança todas as almas. Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do
que fazer cumprir a lei kármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho
a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que
escravizam a consciência.
Os sincretismos de Xangô na
Umbanda
No sincretismo associou-se o Xangô das Pedreiras a
São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro
onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos. Protetor dos intelectuais,
dos magistrados. Já na cachoeira o sincretismo foi com São João Batista, por causa
do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar. Com o
poder do fogo de Xangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a
transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o
nosso merecimento. Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.
Sincretizado também com São Judas Tadeu, por ter um
livro na mão também pode sincretizar-se com Xangô ou que tem uma linha
espiritual que atua nas correntes de Xangô. Assim, Tudo o que é ligado a
trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô.
São Pedro é protetor das Almas que entram no céu
assim como a Energia de Xangô.
O seu machado é o símbolo da imparcialidade. É uma
divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem
afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.
Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o
patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência
ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a
linha dos ciganos vem trabalhar nesta irradiação.
Datas de comemoração deste Orixá que foi
sincretizado com Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:
Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),
Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),
Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),
Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),
Xangô Aganju (São José - 19 de março).
Oração à Xangô
Poderoso Orixá de
Umbanda,
Pai, companheiro e
guia.
Senhor do equilíbrio
e da justiça.
Auxiliar da Lei do
Carma,
Só tu, tens o direito
de acompanhar pela eternidade,
Todas as causas,
todas as defesas, acusações e eleições,
Promanadas das ações
desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os
maciços e cordilheiras,
Símbolo e sede da tua
atuação planetária no físico e astral.
Soberano Senhor do
Equilíbrio, da equidade,
Velai pela inteireza
do nosso caráter.
Ajude-nos com sua
prudência.
Defenda-nos das
nossas perversões,
Ingratidões,
antipatias, falsidades,
Incontenção da
palavra e julgamento indevido dos atos
As entidades que hoje se manifestam nessa “nova” linha de ação e trabalho umbandista, antes chegavam nas giras nas linhas dos Baianos ou dos Exus. Aos poucos, foram sendo aceitos, respeitados e procurados, ganhando linha própria, comandados por Seu Zé Pelintra.
Originaram-se no Catimbó nordestino, com identidade na pajelança xamânica dos índios brasileiros e no catolicismo, na chamada Linha dos Mestres e do culto à Jurema sagrada, bem antes da Umbanda. São o resultado da grande miscigenação cultural e racial brasileira e retratam as populações marginalizadas, desfavorecidas, pobres e sofredoras das periferias do país, tanto rurais quanto urbanas.
O Catimbó se desenvolveu paralelamente à Umbanda, mas ambos se encontraram nos grandes centros urbanos. O termo “Mestre”, usado no Catimbó, vem da feitiçaria européia, principalmente a portuguesa, da qual adotou várias práticas, inclusive o uso do caldeirão e rituais de magia. É fundamental no Catimbó o uso de ervas e raízes, a fidelidade aos dogmas do catolicismo, aos santos, ao terço, à água benta e à reza. O trabalho e a força estão na fumaça e nas ervas. O fumo é especialmente preparado e a magia do trabalho vai pelo ar, no tempo, junto com a fumaça e a bebida.
Em geral, os mestres são espíritos curadores que tiveram mortes trágicas e se “encantaram”. Trabalham para a solução de alguns problemas materiais e amorosos.
As entidades que se manifestam na Linha dos Malandros são um agrupamento de espíritos que viveram suas reencarnações na pobreza e no sofrimento, mas souberam tirar da dor o humor e o jogo de cintura para driblar a miséria e o baixo astral. Por onde passam levam alegria e arrancam sorrisos e gargalhadas, com seu samba no pé, sua ginga e malandragem.
Os malandros do astral não são marginais do além, como muitos supõem. São espíritos amigos, voltados para a prática da caridade espiritual e material. Propagam o respeito ao ser humano, a tolerância religiosa, a humildade, os bons exemplos, o amor ao próximo, o amparo às crianças desamparadas e aos idosos. Combatem as trevas e desmancham feitiços e magias negras.
Em locais de extrema pobreza e ausência de assistência pública e de justiça humana, os malandros estão presentes com sua misericórdia, buscando aliviar o sofrimento e socorrer os necessitados, enxugando as lágrimas dos que sofrem. Manifestam-se na Linha dos Malandros muitos “Zés”: Zé Pelintra, Zé da Virada, Zé Navalha, Zé Malandrinho, Zé da Faca e outros, como Chico Pelintra, Cibamba, Seu Malandro etc. São “mandingueiros” do bem e apresentam grande senso de humor em suas manifestações. São entidades da rua, encontrados em bares, festas, subidas de morros etc.
Zé Pelintra é uma entidade urbana, que pode até nada ter a ver com a origem dos mestres, mas é chamado de mestre catimbozeiro, doutor, curador, conselheiro, defensor das mulheres, das crianças e dos pobres, guerreiro da igualdade social, médico dos pobres, advogado dos injustiçados, dono da noite e rei da magia. Tem grande importância nos catimbós e nas macumbas cariocas e é o protetor dos comerciantes, principalmente de bares, lanchonetes, restaurantes e boates.
A saudação para essa linha é: Salve os Malandros! Salve a Malandragem!
Suas cores são o vermelho e o branco ou o preto e o branco. A regência dos malandros é de Pai Ogum e, pelas cores, Pai Omolu.
A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na maioria das vezes de modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. O espírito vê o paciente, sente-lhe a benéfica aura vital que o atrai, porque lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo, porém, ou em sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de desarmonizá-lo - na medida da intensidade da energia desarmônica de que está carregado e do tempo de atuação sobre o encarnado. Em sensitivos sem educação mediúnica, é comum chegarem em casa esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de que este se queixa.
Hábitos perniciosos ou vícios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um passeio no motel, um pornô-filme da locadora de vídeo, defender ardorosamente o time de futebol, manifestação violenta da sua própria opinião pessoal, atraem tais tipos de companhia espiritual, algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pêndulo, podem atrair espíritos brincalhões, a princípio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por uma longa estadia. De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por culpa da sua própria invigilância - "orai e vigiai" são as palavras chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de maneira sutil e imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a colocá-lo em situação delicada.
A indução espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir de maneira drástica, ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até mesmo, uma subjugação espiritual por vingança.
Durante o estado de indução espiritual, existe a transferência da energia desarmônica do desencarnado para o encarnado, este fato poderá agravar outros fatos precedentes, como a ressonância vibratória com o passado angustioso que trazem a desarmonia psíquica para a vida presente, através de "flashes" ideoplásticos (ideo- do grego idéa = "aparência"; princípio, idéia. + plast- (icos) do grego plásso ou platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito espírita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente, poderá ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibração, gera a sintonia vibracional que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia. Esses dois fatos juntos podem gerar situações de esquizofrenia na vida atual do paciente.
Fontes:
Livros: Energia e Espírito
Espírito/Matéria : Novos horizontes para a medicina
Apometria - a nova ciência da alma
Os portais da felicidade
Apometria - Novos horizontes da medicina espiritual
A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.
Caboclo Índio Tupinambá
"...Onde quer que Você esteja... meu Menino... Estarei Sempre com Você... Anauê!"
Luz Crística
Pense Nisso...
"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)
Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita