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Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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sábado, 28 de maio de 2011

Reforma Moral

        
         A questão 895 de O Livro dos Espíritos, no capítulo que trata da Perfeição Moral, Allan Kardec indaga: "Postos de lado os defeitos e os vícios acerca dos quais ninguém se pode equivocar, qual o sinal mais característico da imperfeição?" Ao que os Espíritos Superiores respondem: "O interesse pessoal. (...) O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino. Pelo desinteresse, ao contrário, demonstra que encara de um ponto mais elevado o futuro."
Dependendo do ponto de vista que tem a respeito da própria vida, o homem pode tomar atitudes diversas: se tem dúvidas com relação à sua condição de Espírito imortal, que continuará a existir e a progredir depois da morte do corpo físico, ele se apega aos valores materiais, que são temporários; se, ao contrário, está convicto da sua imortalidade, ele administrará os bens materiais como quem está com a responsabilidade de cuidar de algo por tempo determinado, findo o qual deixará na matéria o que é da matéria, prestando contas da sua administração, e conquistando valores espirituais, estes sim permanentes, que decorrem do respeito e do amor ao próximo que pratica.
O excessivo apego às coisas materiais leva o homem ao cultivo do orgulho e do egoísmo e, por conseqüência, a toda desagregação social que ambos provocam. E quando isto ocorre, esse homem busca, inquieto, soluções as mais diversas, apelando para reformas sociais, reformas econômicas ou reformas políticas, muito válidas, sem dúvida, mas que por si não são suficientes para eliminar suas angústias.
Uma única reforma, se faz necessária, que está na base de todas as demais: é a reforma moral do ser humano, a qual consiste em substituir o orgulho pela humildade e o egoísmo pela fraternidade. Esta reforma será sempre mais consistente quanto mais convicto estiver o ser humano de sua imortalidade.
Com esta transformação moral constrói-se uma paz duradoura para toda a Humanidade, evita-se a guerra entre seres e nações, elimina-se a miséria e a ignorância no mundo e distribuem-se com equanimidade os valores econômicos entre todos os seus habitantes. Isto porque não se pode pretender uma sociedade justa constituída por seres injustos, nem, tampouco, uma sociedade fraterna e solidária constituída por seres violentos.
Analisando as conseqüências decorrentes da convicção que a Doutrina Espírita nos traz – de que somos Espíritos imortais em constante processo de evolução; já existíamos antes de nascer e vamos continuar a existir depois da morte do corpo físico; temos um claro objetivo a alcançar que é o nosso aprimoramento intelectual e moral, como Espírito encarnado ou desencarnado –, Allan Kardec não teve dúvidas em afirmar: "O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza." (O Livro dos Espíritos, q. 918; O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3.)
E Jesus, depois de nos alertar para não andarmos muito cuidadosos com as coisas da matéria, já nos ensinava no seu Evangelho: "Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua Justiça e todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo." (Mateus, 6:33.)

Fonte: Revista Reformador Out/05

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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