Em verdade, é o
próprio organismo do homem que oferece as condições eletivas para então
manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica do passe magnético
ou da água fluidificada!
Conforme os conceitos
modernos firmados pela ciência terrena, o corpo humano é apenas um aspecto
ilusório de "matéria", na qual predomina um número inconcebível de
espaços vazios denominados "interatômicos" prevalecendo sobre uma
quantidade microscópica de massa realmente absoluta. Caso fosse possível
comprimirem-se todos esses espaços vazios que existem na intimidade da substância
material do corpo físico, até ele se transformar no que os cientistas chamam de
"pasta nuclear", resultaria dessa desagregação químico-física apenas
um punhado de pó compacto representando a massa real existente, do homem, mas
cabível numa caixa de fósforos, continuando, porém, a manter o mesmo peso
conhecido. Comprova-se, assim, que um homem cujo peso normal é de 60 quilos,
caso pudesse reduzir-se à condição dessa "pasta nuclear" compacta em
absoluto, do tamanho de uma caixa de fósforos, para surpresa geral e, embora
assim reduzida, continuaria a pesar os mesmos 60 quilos da sua estatura normal.
Em conseqüência, o
organismo humano, na realidade, constitui um portentoso acumulador ou rede de
energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma aparente
de um corpo de carne ou matéria. Porém a sua individualidade intrínseca e
preexistente é o espírito eterno cujo "habitat" adequado é o plano
espiritual onde ele utiliza os seus atributos de pensar e agir sem precisar de
um corpo físico.
Quando o homem se
alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou
interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura
provisória do ser. Embora a alimentação comum do homem se componha de
substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços vazios
do "campo magnético" do homem. O corpo físico, na verdade, funciona
como um desintegrador atômico que extrai todo o energismo existente nas
substâncias que absorve em sua nutrição.
Ele libera
completamente a energia atômica que existe em sua própria alimentação, ou nos
medicamentos que a medicina terrena prescreve para defesa da sua saúde
orgânica. Na verdade, tudo se resume em "revitalizacão magnética",
isto é, aquisição de energia e não propriamente de substância. Os alimentos, o
ar, a energia solar ou demais fluidos oculto do orbe terráqueo estão saturados
de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que
asseguram a estabilidade da forma humana em sua aparência física.
O médium é um ser
humano e, portanto, um receptáculo dessa eletricidade biológica,
transformando-se num acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos
e freqüências vibratórias, a fim de prover às necessidades do seu próprio
metabolismo carnal. Desde que ele possa potencializar essas energias e
conjugá-las numa só direção, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa,
poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em líquido vitalizante capaz
de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo humano dos enfermos,
quais outros acumuladores de carga mais debilitados, absorvem tanto quanto
possível o "quantum" de energia que lhes carreia a água fluidificada
pelos médiuns. E assim que esse energismo provindo do socorro mediúnico penetra
na organização perispiritual do enfermo, distribui-se por todos os espaços
interatômicos e eleva o "tônus-vital" pela dinamização de sua
estrutura eletrobiológica.
Ramatís - Mediunidade
de Cura.
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