Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Transe Mediúnico na Umbanda




 O transe de terreiro ou manifestação mediúnica na Umbanda pode causar conflito e receio em muitos iniciantes. Um dos maiores medos para o médium deseducado é a própria catarse – “possessão” – pelo fato de não querer perder o controle de si mesmo, aliado a demonização das religiões mediúnicas existente no subconsciente coletivo, pois na sua cabeça ou imaginação significa que a manifestação seja uma coisa “ruim”, até do "demônio", acompanhada de uma espécie de apagão - anestesia geral -, bloqueando seus sentidos, audição, visão, tato, olfato e paladar. E isto não mais ocorre, com perda total da consciência, e justamente são esses sentidos alterados, mas conscientes, que os espíritos utilizam para o perfeito transe ou manifestação quando devidamente educados objetivando o aconselhamento espiritual.

O medo ativa o psiquismo negativamente interferindo na integração mediúnica com a entidade. A manifestação é uma questão de sensibilidade pré-existente, antes da reencarnação e que exige sintonia e entrega do médium, podendo ter variações de uma pessoa pra outra. O ambiente do terreiro, ritualizado com método e disciplina, pode oferecer a segurança necessária com o tempo devido de prática. Para melhor compreensão nas diversas variações da manifestação, vamos comparar o transe a uma tomada de energia. Os médiuns são “iguais” a vários aparelhos eletrodomésticos. Se pegarmos uma geladeira e colocarmos na tomada ela vai refrigerar, mas se colocarmos um ferro elétrico ele vai esquentar, um ventilador ele vai girar e fazer vento e assim sucessivamente.

Conclusão: o método ritual disciplinador é o mesmo para todos, mas a ligação é interna de cada um, que são consciências milenares e diferentes entre si, cada um dando o que possui no seu inconsciente ancestral. Cada indivíduo emana a essência de sua ancestralidade espiritual; em caso de qualquer dúvida ou conflito, procure ajuda de dirigentes sérios, pessoas com experiência prática na mediunidade de terreiro e que sejam “abertas” ao estudo. Todos os iniciantes precisam de orientação para compreensão adequada do transe ou manifestação mediúnica no seu início, e todos nós por toda a vida, pois nunca estaremos “prontos”, pois somos eternos aprendizes.

Muita paz, saúde, força e união, Norberto Peixoto.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Animismo e Desenvolvimento Mediúnico na Umbanda





Quem se detém a estudar às obras espíritas, sejam Kardecistas ou umbandistas, conclui  que a totalidade  dos autores afirma, categoricamente, que os médiuns completamente inconscientes são casos raros, raríssimos, sendo que muitos defendem a mediunidade consciente como perfeitamente cabível nos trabalhos de Umbanda e outros (como Matta e Silva, por exemplo), não admitem o médium consciente total, exigindo, para uma incorporação autêntica, a semi-inconsciência, onde o aparelho fica como que  aturdido e sem forças  para intervir naquilo que a Entidade está querendo dizer.

O fato é que este ponto é um problema muito delicado para a prática da mediunidade, pois, só com muita experiência, conseguimos fazer com que o nosso psiquismo não interfira no trabalho dos guias e protetores, principalmente quando o médium está lidando com pessoas de suas relações mais chegadas, ou com parentes seus. Tirar a cabeça do médium dos trabalhos do Guia é, justamente, uma das coisas mais difíceis de se conseguir, quando se é novato, pois sempre acarreta dúvidas e preocupações, mormente naqueles que receiam o fantasma da mistificação.

O mais engraçado é que pouquíssimos têm a coragem e a decência de se confessarem conscientes ou, pelo menos, semi-inconscientes querendo todos passar por médiuns   mecânicos ou inconscientes totais, o que a meu ver, já é uma prova de deslealdade incompatível com o verdadeiro sacerdócio da missão mediúnica, na sua acepção mais profunda. Eu mesmo, quando comecei na Umbanda, mantive a idéia, plenamente enraizada, de que mediunidade era sinônimo de “inconsciência” na hora do transe mediúnico.

Quando comecei  a sentir as primeiras vibrações de aproximação das Entidades, entrei em verdadeiro ESTADO DE PÂNICO, simplesmente porque, comigo, não estava acontecendo, aquilo que todos em minha volta afirmavam: que eram médiuns inconscientes. Mas não há mal que não traga um bem. Comecei a desconfiar que TODOS não fossem tão inconscientes assim, quando, em mim,  a consciência estava bem presente e firme.

Só havia um recurso: estudar o assunto.

Foi o que fiz, com vagar, com persistência e paciência.

Hoje, com uma apreciável bibliografia à minha disposição, posso afirmar COM AUTORIDADE, “que todos aqueles que se diziam “inconscientes totais” estavam “mentindo”, não sei com que intuito. A mediunidade mecânica, inconsciente, em que o aparelho ficam como se estivesse em sono profundo é extremamente raro no mundo inteiro, contando-se nos dedos aqueles que, verdadeiramente, o são.

Na verdade, o que se passa no chamado “desenvolvimento” (palavra inadequada) é que as Entidades “tomam o médium” em três fases distintas, a saber:

1º) – Domínio das faculdades sensoriais;

2º) – Domínio das faculdades motoras;

3º) -  Domínio das faculdades psíquicas.

As primeiras manifestações são sensoriais, isto é, o médium começa sentindo “algo de estranho”, mãos geladas, braços e pernas dormentes, frio na espinha, na cabeça, na boca do estômago, etc. É  a atuação das Entidades sobre os plexos nervosos, como primeiro sinal de sua aproximação.

Em seguida, as Entidades passam a dominar as “faculdades motoras” e o médium sente impossibilidade de desfazer certos gestos e atitudes que ele tomou SEM SABER PORQUE, mas que não “tem forças” para impedir. Quando um Caboclo DE VERDADE prende o braço esquerdo do médium nas suas costas, imóvel, horas e horas, ou quando um preto velho verga as pernas do médium, este não sabe porque, mas obedece, embora esteja “consciente” de que está fazendo aquele gesto ou tomando aquela atitude.

São as suas faculdades motoras que, secundando as manifestações sensoriais estão sendo “tomadas” CADA VEZ MAIS PELA Entidade, à medida que o seu organismo se prepara para a missão mediúnica.

A última faculdade a se entregar ao domínio dos Guias e protetores é, justamente, o psiquismo do médium, a sua consciência, a sua “guarda” para tudo de estranho que está acontecendo com ele. Quanto mais culto o aparelho, maior a sua resistência a entrega do seu psiquismo a atuação das Entidades de incorporação.

Em primeiro lugar, vem o natural e louvável auto-policiamento  do médium que, quanto mais bem intencionado estiver, mais receoso ficará de estar sendo tomado por sugestões neuro-anímicas motivadas pelo ambiente dos terreiros. Quanto mais ele se auto-policia, mais o seu psiquismo interfere, fazendo com que a Entidade que se aproxima só consiga tomar 20% ou 30% da sua vontade. É por isso que todo médium, seja qual for, começa muito anímico, com 10%, 20% ou 30% de incorporação, e conseqüentemente, com 90%, 80% ou 70% de interferência do seu próprio “eu” nos trabalhos do Guia. Só com o tempo (muito tempo), à medida que o médium vai tomando ciência do “sucesso” dos trabalhos do seu Guia, é que as suas resistências psíquicas vão se quebrando  e ele começa, então, a progredir na escala de incorporação, muito temo ainda, com 40% ou 50% do seu psiquismo "Fora do ar"” Os grandes estudiosos do assunto consideram 50% uma "boa incorporação”, o que nos leva a concluir que a coisa é muito seria mesmo. De 50% para cima o médium vai se apagando numa espécie de “aturdimento” crescente com a porcentagem de incorporação conseguida, isto é, de domínio da Entidade sobre o seu psiquismo. Os grandes médiuns, que trabalham com ótimos Guias e dão boa passividade, ficam na faixa dos 70%, chegando, às vezes, aos 80%. Jamais passam de 80%.

Muita Paz.

Por Fátima Damas

http://www.ceubrio.com.br/artigos.htm
CONGREGAÇÃO ESPÍRITA UMBANDISTA DO BRASIL -CEUB

domingo, 23 de junho de 2013

Despertar Mediunidade com Leituras?



 
Podemos despertar nossa mediunidade (sensibilidade) sem frequentarmos centros ou grupos espirituais? Somente com leituras?

Existem casos que depois de traumas físicos e emocionais (um acidente por exemplo) a uma abertura das sensibilidades (a nível emocional).

A leitura vai atingir seu mental (Superior e Inferior), fazendo com que o despertar aconteça dos corpos mentais para o emocional (Psicossoma).

O conhecimento e uma das formas de encontrarmos Deus.

O problema e que temos que ter um olhar crítico, pois existem seres do lado negro da força (como diria Luke em StarWars) que usam a literatura para desviar pessoas que procuram a evolução sem ter este senso critico. A Fé Raciocinada.

Eu diria que é possível, mas é importante à pessoa se desenvolver numa casa de Luz para poder ter além dos conhecimentos adquiridos em leituras edificantes o trabalho para o universo em forma de tratamento ao próximo.

Temos que entender que o saber trabalhar com a espiritualidade, não da a ninguém nível dentro da hierarquia na Luz. E que o escrever bonito, também não da a ninguém nível dentro da hierarquia na Luz.

Existem Magos Negros que se passam por seres iluminados, pois sabem trabalhar o ego das pessoas, e arrebanham seguidores que são usados como bancos energéticos. No astral denso a moeda de troca e nosso ectoplasma.

O despertar de nossas capacidades mediúnicas, tem que ser feito em locais onde existam Amor, Fraternidade, Ética e Honra. Não podemos nos deixar desenvolver sem sabermos o local que convivemos.

Temos que ter o que Kardec descrevia como Fé raciocinada. Onde é necessário não só ver se a comunicação, o texto ou a psicografia é bonita. Mas se ela traz dentro dela vivencias evolutivas, a todos os envolvidos.

Um Mentor, Mestre e Entidade de Luz, nunca tiram de nós nosso livre arbítrio, Não nos dá um caminho, ele nos ensinam a compreender a estrada. Para que possamos ir pelo melhor caminho que necessitamos naquele momento.

Um Mentor, Mestre e Entidade de Luz nos incentiva a questionar, pois sem isso apenas seriamos joguetes dentro da evolução.

Então não se esqueçam, evolução espiritual sem nos equilibrarmos na evolução física (cuidar da matéria) não existe, Evolução emocional sem equilibrarmos a evolução mental menos ainda.

Somos seres sétuplos, nos desenvolvendo nos sete sentidos da Vida.

A Fé, O Amor, O Conhecimento, A Justiça, A Lei, A Evolução, A Geração.

A evolução é nossa, intransferível, é de suma importância para nosso futuro no mundo espiritual.

Temos que nos desenvolver no Espiritual, no Físico, no emocional e no Mental de forma a podermos agregar a cada nova reencarnação condição de ascendermos na evolução.

E quiçá um dia podermos entrar no mundo espiritual, depois deste desenvolvimento, com condição de termos um “emprego” no astral. Nem que seja nosso primeiro emprego espiritual. Sermos estagiários dos Mentores na Luz.

Brilhem seu cardíaco de Amor, iluminem seu frontal de Fraternidade mais nunca se esqueçam de questionar os caminhos que você esta trilhando. Tenham sempre o entendimento dos processos que o cercam. Tenhamos a Fé raciocinada para iluminar nosso trajeto na evolução.

Que Deus abençoe a todos!

Muita Luz e Paz em suas Jornadas.

Fonte: http://eternoaprendizespiritual.blogspot.com.br/

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Desenvolvimento Mediúnico na Umbanda




Vamos falar um pouco sobre desenvolvimento, pois sabemos que este é um dos maiores problemas que encontramos dentro de muitas casas e muitos Zeladores permitem que tal procedimento aconteça ao Deus Dara, sem uma regra ou uma doutrina necessária para o futuro do médium, que vejo da seguinte forma:

Vem a ser a base de todo trabalho resultante para o futuro de um médium e tem que haver um preparo minucioso para que o mesmo não se perca com suas próprias entidades. Tudo deve ter um começo, meio e fim.

Para nós o que realmente interessa é o começo! Imagine um alicerce mal construído, a base quebra e tudo desmorona, ou seja, os andares de cima não se ajustam à base e tudo vem a baixo.

Portanto, para nós o que interessa em nosso desenvolvimento é a nossa base, que é chamada de Entidade Chefe de nossa Coroa, seja ela um Caboclo ou um Preto velho.

Um médium em desenvolvimento deve se preocupar somente com isso no inicio e essa entidade chefe com seu tem que estar totalmente preparada para poder sustentar com seu poder de comando as demais entidades que eventualmente venham a trabalhar com o médium o passar do tempo. Caso isso se não ocorrer o médium passara por uma turbulência muito grande e acabara se perdendo em seu desenvolvimento, achando que um Caboclo de Ogum é de Oxossi ou até mesmo de Xangô. E assim também acontece com as sublinhas com mais facilidade.

Portanto, no meu entender como Zelador, quanto maior o numero de entidades o médium iniciante incorporar, pior para ele será no futuro porque não terá ele um autocontrole de suas entidades, e o respeito das demais pela Entidade que comanda a sua coroa.

Sendo assim, o médium não deve ter pressa em sua caminhada espiritual. Vivemos uma vida inteira e temos muitas surpresas resultantes de nossos trabalhos espirituais.

Um bom trabalho é aquele feito passo a passo, degrau por degrau, portanto, os médiuns em inicio terão que passar por uma triagem junto à casa para podermos melhor avaliar e ver até onde realmente cada um tem como sua base.

Sou exigente e cauteloso e até mesmo chato com relação à preparação de um médium, mas nunca passei vergonha em qualquer casa que fui e os meus guias sempre trabalharam mostrando o que aprenderam com simplicidade e humildade e acima de tudo com segurança do que estavam fazendo.

Espero que todos tenham o mesmo entendimento que eu, pois acredito que mais vale o médium trabalhar bem com uma entidade do que trabalhar “mais ou menos” com dez. Isso, no meu ver, não tem lógica.

Todo médium tem um polo positivo e outro negativo e quando falamos do polo negativo estamos nos referindo ao exu, não porque ele seja ruim, e sim porque esta dando o equilíbrio que todos nós temos que ter.

Ele também deve ser tratado e reverenciado sempre com muito respeito porque obedece ao comando da entidade chefe que cuida de nossa coroa.

Sem este equilíbrio não teríamos força para desempenhar nossos trabalhos. E, sendo assim, fica claro e de fácil entendimento que o médium em desenvolvimento tem que tomar todas as cautelas para se tornar um verdadeiro soldado da nossa tão querida Umbanda. Quanto aos médiuns já desenvolvidos, estes devem realmente estar preparados para poderem diferenciar quais as entidades que realmente estão incorporando para não ficar nenhuma duvida dos seus desempenhos quando solicitados em trabalhos inerentes ao terreiro.

Fica claro, que o médium iniciante, só poderá incorporar um caboclo ou um preto velho, até o mesmo dar o nome e riscar o seu ponto. Já os médiuns desenvolvidos, mas ainda sem ordens de trabalhos, estes poderão incorporar todas as suas entidades, mas ficando claro que ainda são proibidos de dar qualquer atendimento ao publico, ficando autorizados a ajudarem no atendimento dos médiuns da casa e só quando autorizados poderão dar atendimento ao publico em geral, ficando, portanto, toda a responsabilidade de atendimento aos médiuns já prontos ou coroados (os Pais e Mães pequenas do terreiro e seus Zeladores).

Bem, acredito que tenha ficado claro como é um procedimento serio e sendo assim, com certeza terá resultados maravilhosos, pois tenho uma larga experiência disso.

Outro detalhe que ocorre muito em terreiros: --Depois de todo esse trabalho do Zelador para poder ter um médium à altura dentro de sua casa para poder auxiliar nos trabalhos, este abandona tudo, se revolta e ainda sai falando mal dele.

Mas também devemos entender que essa é a missão de um “Pai Espiritual” e não devemos esperar recompensas e nem um muito obrigado. Esta é a cruz que carregamos e devemos ter paciência porque lá na frente vem mais!

São por estas razões que, infelizmente, vemos muitas marotagens e falta de dedicação de muitos Zeladores, e ai esta outro erro, por que não devemos generalizar para todos os filhos da casa, já que a missão de um Zelador não é tão diferente da de um pai uma mãe na matéria, onde criamos os nossos filhos para o mundo. Assim como aqui, na espiritualidade todos têm o livre arbítrio de seguirem seus caminhos.

Muitas vezes a culpa vem do Zelador por não ter o preparo e a capacidade de assumir um posto tão importante e de tão grande responsabilidade, pois quem quer respeito tem que se fazer por merecer. Então vemos por aí muitas coisas desnecessárias que é melhor não fazermos comentários vexatórios ou denegrir este ou aquele pela sua forma de conduzir um templo sagrado.

A Umbanda só não tem grande força junto aos seus adeptos por culpa, única e exclusiva, dos seus dirigentes, se assim podemos chamá-los. Não têm união e cada qual fala uma doutrina, sem contar QUE UM QUER SER MELHOR QUE O OUTRO. E isso é uma tragédia, pois não existe nada disso e a grande diferença esta na capacidade material de cada um, da dedicação, na postura, no respeito, etc.

Muitos confundem a cabeça de seus filhos com esse negocio de quem é seu Pai, de quem é sua Mãe, de quem é seu Juntó. Em cada lugar que o médium vai ele arruma um Pai e uma Mãe diferentes.

No meu entender o médium tem que se fazer presente aos trabalhos e o seu Zelador tem que dar-lhe um acompanhamento e ver quais as manifestações que ocorrem no desenvolvimento dele para, depois, chegar às conclusões corretas e posteriormente, e só então, fazer as devidas obrigações.

Isto, queira ou não, traz insegurança àqueles que realmente querem respostas coerentes e precisam de uma forma segura para fazer suas obrigações.

Quantas vezes você já não escutou dizer que tal filho fez suas obrigações para um determinado santo e ai veio outro Zelador e disse que foi feito tudo errado porque ele é filho de outro Orixá e tem que fazer tudo novamente, já que é por esta razão que sua vida não anda.

Sem sombra de duvida, daí vem a descrença, o desanimo e até mesmo o abandono total da religião. E de quem é a verdadeira culpa do médium abandoná-la?

Claro que a culpa não é dos dirigentes bidus, adivinhos e espertalhões, os feitos em pé, como dizem, porque eles não a assumem.

Quando um filho de fé nos procura, devemos ser honestos e esclarecer o mesmo de que, para ter tal resposta, é necessário todo um processo, sendo que muitas vezes o próprio médium tem a resposta de quem são seus orixás, sem que ninguém precise colocar nada em sua mente.

Este é um assunto extremamente serio e não podemos acreditar em um Zelador que, já na primeira consulta, nos diz quem são nossos orixás e já quer fazer nossas obrigações.

O modo mais correto é o assunto ser discutido entre o médium e seu Zelador até chegarem a uma conclusão juntos.

Acreditem! Ninguém precisa dizer para você quem são suas entidades e a que orixás correspondem. Com o passar do tempo todas as duvidas existentes no inicio do seu desenvolvimento serão esclarecidas pelas próprias manifestações dos seus Orixás. E, quem melhor que eles para dizer-lhe o que querem que seja feito? Então, aí sim, com o apoio do seu Zelador e com conhecimento dos rituais, será feita a obrigação mais correta que possa existir e em comum acordo de as partes: Zelador, Médium e o seu Orixá.

Por Edson de Oxossi

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Caboclo Índio Tupinambá

Caboclo Índio Tupinambá
"...Onde quer que Você esteja... meu Menino... Estarei Sempre com Você... Anauê!"

Luz Crística

Pense Nisso...

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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