Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mediunidade e Humildade - Por um Exu Mirim da Calunga

     
Então é isso aí: O estudo esclarece; se esclareceu, você aprende; se aprendeu, você pratica; se praticou, você vive; se você viveu... já foi.  Só o estudo abre, só o estudo quebra a ignorância da alma.  Estudo sobre geografia, história, física, química, sobre Jesus, sobre Exu...  Quanto mais você estuda, mais você entende a vida. É por aí.

Cada dia que passa, vocês estão mais compenetrados no trabalho, sentindo a essência dele.  Então, quando formos estudar a parte prática da Umbanda, é porque cada um de vocês está preparado para isso.  Aí você pode falar assim: “Mas eu cheguei no trabalho só faz um mês...”.  Olha, eu conheço gente com 50 anos de Umbanda que não está fazendo nada.  Não é por aí, não.  Sábio não é quem sabe muito.  Sábio é quem sabe usar o que sabe.  Essa é a verdadeira sabedoria: usar o que você sabe.  Eu acho que vocês já estão com muita coisa pra usar, viu... muita coisa.  Porque o preparo não tem sido só nos estudos de terça-feira; o preparo é um todo, ele tem sido a soma de todas as experiências de vocês: os trabalhos, as repetições do Exu Mirim, do Seu Zé, dos Guias... são os trabalhos em uma maneira geral.  Se vocês pararem e se analisarem, vão perceber uma grande mudança de esclarecimento.  A cada dia o trabalho cresce mais, espiritualmente, porque a cada dia vocês estão crescendo mais, porque quem faz o trabalho são vocês.

Cada grupo tem sua realidade, cada grupo está realizando o seu papel, mas é dado a cada um o que cada um pode receber.  Eu vou repetir: o que determina o nível espiritual do trabalho são os médiuns e a assistência.  A intenção de vocês vai determinar o que é que o trabalho pode realizar.  É por esse e outros motivos, que a casa de vocês tem trabalhos 24 horas por dia.  Espíritos chegam doentes de todas as maneiras, vão deitando nas camas, sendo operados, atendidos pelas enfermeiras, enquanto a fila continua grande.  Chegam espíritos suicidas, espíritos para estudar o trabalho... palestras e palestras e palestras sobre a vida espiritual, sobre Jesus, usando o magnetismo de vocês.  Por isso é que a casa já é o que é.  Vocês lembram quando o caboclo Tupinambá pegou nos documentos e falou: “A casa é grande, mas não é grande porque tem muita gente; é grande porque é grande de coração”.  Vamos entrar nessa essência.

Cada um de vocês aqui é candidato a espírita.  Não são candidatos a médium porque vocês já nasceram sendo médiuns.  O verdadeiro espírita é o verdadeiro cristão; você reconhece o bom espírita por suas obras.  O verdadeiro espírita, como está no livro sagrado, é aquele que luta a cada dia para domar as suas más tendências, é aquele que luta a cada dia pela sua reforma íntima, é aquele que luta a cada dia pela sua espiritualização.  Nós só vamos conseguir chegar lá, na mediunidade bem desenvolvida—que é a intenção da casa—pela mão de vocês, pelo esforço próprio de cada um.  Não é na hora do trabalho [de atendimento], porque na hora do trabalho as coisas vem de graça, porque a mediunidade já está em cima, mas é no dia-a-dia.

O que mais atrapalha o médium e destrói a mediunidade dele é a falta de humildade.  Por isso é que é importante estudar e praticar a humildade lá fora e aqui dentro, entre vocês, antes de dar consultas e praticar a mediunidade.  Eu vou dar um exemplo simples.  Conheço um terreiro, de um médium chamado Seu João, que tem 69 anos.  Há mais ou menos uns 10 anos, o neto dele, que acompanhou o Seu João a vida inteira, passou a ser o encarregado pelo terreiro.  Há uns 3 ou 4 anos, o neto desenvolveu a mediunidade e começou a trabalhar.  Acontece que o mentor do Seu João não dava espaço para os guias do neto (e quando eu falo “não dava espaço para os guias” eu quero dizer que ele não dava espaço para o médium, viu?  Vocês estão mais do que cientes que os guias estão trabalhando em vocês a qualquer hora, quando vocês estão aqui, quietos.  O guia só quer saber de trabalhar; ele trabalha e trabalha duro.).  Então o médium, por falta de humildade, abandonou o terreiro do avô e ficou, nos últimos anos, passando de terreiro em terreiro.  Agora ele voltou para o terreiro do avô, mas você sabe com qual intenção?  Tomar conta do terreiro quando o avô morrer.  Sabem por quê?  Porque ele tentou abrir o terreiro dele e não conseguiu.  Além disso, não se adaptou em terreiro nenhum.  Ele foi levando os problemas dele para cada terreiro que ele foi, está lá no terreiro do avô com todos os seus problemas em cima, só esperando o avô morrer para ele poder tomar conta e dizer “esse é o meu terreiro”.  Aonde está a essência disso aí?

Eu dei um exemplo para vocês porque o médium, sem a humildade, não chega a lugar nenhum.  Seria fácil para o Seu Zé, que chamou cada um de vocês, colocar vocês na Gira, deixar incorporar sem estudo nenhum e dar um canto pra vocês, dizendo: “se vira”.  Isso é uma maneira de agir; outra maneira é escolher formar o médium.  Isso aqui [o estudo de terça-feira] está sendo uma escola.  Se você parar e analisar tudo que já estudou, você vai ver que isso aqui está sendo uma grande escola.  Tem uma diferença entre essas duas maneiras de agir.  Não é para acontecer aqui o que se vê em outros terreiros, com médiuns e pessoas da assistência levando questões fúteis e de ordem material para os guias.  Isso não é para acontecer porque vai de encontro com os estudos e o propósito da casa, o propósito de formar os médiuns.  Formar o médium é formar o cidadão, é formar você para ser feliz, é formar você para se relacionar bem dentro da sua família, no seu trabalho, no trânsito, na rua, com os seus problemas, entre vocês e abrir um canal enorme entre você e as energias positivas.  Aí a mediunidade vem e encontra uma boa estrutura.  Até lá, a sua mediunidade vai sendo “segurada”.

Isso não significa que vocês estão sendo subestimados e que só o meu cavalo [Paulo Antônio] pode atender incorporado; estou dando esse exemplo por causa da festa dos Ciganos [ocorrida no dia 13 de outubro de 2002] quando foi passado que só o Juan iria atender.  Isso não significa que o Juan seja “melhor” do que qualquer outro cigano (porque não existe “o melhor”, existe, sim, aquele que quer fazer o bem e é para isso que eles estão aí) e não significa que o médium esteja sendo subestimado.  Isso foi feito porque, além de todo o processo de aprendizado que cada médium teve, o fator “humildade” foi jogado em cima.  Vocês sabem porque?  Porque quem não agüenta a pressão sai; não agüenta.  Quem não agüenta, fadiga e sai.  Não achem que eu estou brincando, eu não estou, não estou.  Você pode falar assim: “O Exu Mirim está ‘viajando’”.  Eu não estou.  Se você não me entende agora, você vai poder me entender depois.

Vou dar um exemplo — já sendo uma prévia da explicação sobre a camarinha.  Quando os guias do médium pedem, o médium é encaminhado para fazer a camarinha e receber uma imantação, para estar “preparado”, com todas as energias afinizadas para que comece o atendimento sem se prejudicar (mas isso não quer dizer que o médium que esteja atendendo sem ter feito a camarinha esteja sendo prejudicado, porque, nesses casos, já houve toda um preparação... a camarinha é um símbolo). Bom, suponham que, depois de fazer a camarinha, o médium não é chamado para atender [com o seu guia, aos consulentes].  Se esse médium não tiver humildade, em 6 meses ele está fora da casa.  Ele pode se perguntar, “porque é que não estou ‘trabalhando’?”. Se ele sabe que é um médium de incorporação e não tem humildade dentro dele, eu não dou 6 meses para ele sair da casa.    E aí, cadê o amadurecimento?  Cadê a essência?  E aí, cadê a noção de espiritualidade, de saber que o espírito trabalha com você realmente, no seu pensamento, na sua atitude.  Cada um de vocês tem que saber que vocês são um só.

Vai chegar a etapa para tudo e, quando essa etapa chegar, ela chega com um preparo.  Só vai dar errado se você quiser realmente dar murro em ponta de faca.  Isso [o preparo, o estudo] elimina a chance de erro, porque vocês sabem que a mediunidade é um campo muito amplo e vocês tem muita condição de se atrapalhar.  Todo o médium que experimenta o fenômeno sabe disso e alguns de vocês, inclusive, podem ter tido experiências em outras casas, não só de Umbanda, mas Kardecista também.  Está tudo bem até uma agulha invadir o coração...  Isso acontece até em locais onde há estudo, estudo, estudo... e “deu pau”.  E quando isso envolve a mediunidade junto?  Isso são coisas que vocês vão entendendo...

Vamos desenvolver o amor, vamos ser cristãos, vamos amar, vamos ser espíritas e vamos desempenhar o trabalho direitinho.  Esse é o crescimento de cada dia e os guia estão aí, trabalhando, sem parar.

O meu tempo já foi, e nós vamos aí, nesse rumo.  Muita paz pra vocês, saúde, força, fé, bons trabalhos, uma boa semana... e é isso aí.

Mensagem transmitida pelo Exu Mirim em 15 de outubro de 2002, na fase final da reunião de estudos mediúnicos.

Fonte: http://www.umbandausa.com/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Exu Mirim na Umbanda


Dedico esse post a minha querida Irmã e leitora assídua do Blog. Romenia esse texto é para você. Salve a Sua Coroa. Que Deus continue Iluminando os seus Caminhos.
                                                                                           Denis Sant’Ana   .’.   \|/


       Exu Mirim na Umbanda

A umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm.
     
    Lembre–se que a umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade” não importando a forma ou o jeito de sua manifestação. Para aqueles que sentirem–se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em exu mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras.

1. Cada Orixá é um dos estados da Criação. Um é a Fé, outro é a Lei, outro é o Amor, e assim por diante, independente de suas interpretações religiosas.

2. Por serem estados, são indispensáveis, insubstituíveis e imprescindíveis á harmonia e ao equilíbrio do todo. O Estado da matéria considerado “frio” só é possível por causa da existência do estado “quente” e ambos na escala celsus indica os dois estados das temperaturas. Sem um não seria possível dizer se algo está frio ou quente; se algo é doce ou amargo, se algo é bom ou ruim, etc. É a esse tipo de “estado” que nos referimos e não a um território geográfico, certo?

3. Muitos são os estados da Criação e cada um é regido por um Orixá e é guardado e mantido por todos os outros, pois se um desaparecer (recolher-se em Deus), tal como numa escada, ficará faltando um degrau, e tal como numa escala de valores, estará faltando um grau que separe o seu anterior do seu posterior.

4. Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos velhos de vovô e de vovó. Até aí tudo bem!

5. Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam–se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo, tais como: seu pu.., sua p..., seu v...., seu isso e sua aquilo, certo? E quando inquiridos, se apresentavam como “exus” mirins, os exus infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda existente no Candomblé de raiz nigeriana.

6. Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão con­trovertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele dizia que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira.

7. De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exus Mirins começaram a ser proibida nos centros de Umbanda devido à vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus.

8. De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas.

9. Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:

10. Exú Mirim existe, é mal educado e incon­trolável e de difícil doutrinação.

11. Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.

12. Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos.

13. Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo?

Errado, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exus mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incorporavam.

Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.

O melhor exemplo começa com as incorporações comportadas de quem dirige os trabalhos espirituais. E uma boa orientação sobre as entidades ajuda muito porque, o que os médiuns internalizarem sobre elas será o regularizador das entidades.

Agora se, por acaso, o dirigente adota um comportamento discutível, aí seus médiuns o seguirão intuitivamente, pois o tomam como exemplo a ser seguido.

Em inúmeras observações, vimos os médiuns repetindo seus dirigentes e, inclusive, com as incorporações e danças dos guias incorporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indicador de que o exemplo que vem “de cima” ainda é um dos melhores reguladores comportamentais.

Agora, quando o dirigente incorpora seu Exu Mirim e este, por ser do “chefe”, faz micagens, caretas, gestos obscenos, atira coisas nas pessoas, xinga-as e fala palavrões, aí tudo se degenera e seus médiuns procederão da mesma forma porque, em suas mentes e inconscientes é assim que seus Exus Mirins devem comportar-se quando incorporados.

Essa foi uma das razões para o ostracismo e que foi relegada à linha dos Exus Mirins. E isto, sem falarmos em supostos Exus Mirins que quando incorporavam ou ainda incorporam por aí afora, pegam ou lhe são dados saquinhos de papel que ficam cheirando, como se fossem as infelizes crianças de rua viciadas em cheira “cola de sapateiro”.

Certos comportamentos devem debitar ao arquétipo errôneo construído por pessoas desin­for­madas sobre essa linha de trabalhos espirituais Umbandistas.

1. Não são espíritos humanos, em hipótese alguma.

2. Exus Mirins são seres encantados da natureza provenientes da sétima dimensão à esquerda da que nós vivemos.

3. A irreverência ou má educação comportamental não é típico deles na dimensão onde vivem.

4. São naturalmente irrequietos e curiosos, mas nunca intrometidos ou desrespeitadores.

5. Por um processo osmótico espiritual, refletem o inconsciente de seus médiuns, tal como acontece com Exú e Pomba Gira. Logo, são nossos refletores naturais.

6. Gostam de beber as bebidas mais agradáveis ao paladar dos seus médiuns, sejam elas alcoólicas ou não.

7. Apreciam frutas ácidas e doces “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas “ardidas” (de menta ou hortelã).

8. Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda.

9. Não aprovam ser invocados e oferen­da­dos em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas.

10. Toda vez que seus médiuns os ativam pa­ra prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente já acon­teceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados em kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acreditavam que estavam incorporando seus verdadeiros Exus Mirins.

11. Eles raramente pedem seus assentamentos ou firmezas permanentes e preferem ser ofe­rendados periodicamente na natureza, tal co­mo as crianças da direita.

12. Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandis­tas, realizam um trabalho caritativo único e insu­bs­tituível.

      Exu Mirim
Exu mirim - 7ª falange ou legião – yariri

As crianças tanto na esquerda quanto na direita, estão associadas às mães.

Exu mirim é um mistério natural manifestado por Deus.


Quem é, e o que representa para a umbanda o exu mirim?

Exu mirim (serguith), é o travesso das dimensões negativas, que com sua irreverência resolve qualquer mau entendido e desmancha as confusões. Guardião das linhas das águas trabalha junto com exus, e de preferência com as pomba gira. Ajuda a abrir caminhos, desfazer os malfeitos e incentiva o trabalho social para resgatar os que estão na marginalidade. Fazem par com os erês nas dimensões negativas, as meninas apresentam-se como pomba giras meninas.

São espíritos de muita luz e sabedoria, portadores de mistérios dos orixás, nunca os olhem como: engraçadinhos, coitadinhos e divertidos.

Exu mirim pólo equilibrador entre a direita e a esquerda, atuam como agente atrasador da evolução, faz o ser regredir vai fechando as faculdades por mau uso da mesma tanto no material como no espiritual.

Quando erramos em nossa vida, sofremos uma regressão (lei de causa e efeito), sejam umbandistas, espiritualistas ou pessoas comuns, essa regressão é feita por exu mirim, quando estamos no caminho certo de vida agem como agentes evolutivos.

O recomeço da vida, e o plano de atuação após essa regressão é feita por exu. Exu mirim elemento regredidor de nossas vidas.

Exu elemento vitalizador, dando continuação aos caminhos da vida ou do recomeço de vida.

Obs: Deus não é impiedoso, Deus não pune e nem castiga, o que existe sim é a conscientização ou regressão dos caminhos de vida, por acertos ou erros como já dito, a lei de causa e efeito, e nossas entidades e divindades estão ai para nos fazer cumprir as leis.

Apresentação: Apresenta-se sempre na forma e com roupagem de criança travessa, gostam da cor vermelho e preto.

Obs: É justamente a falange de exu mirim que as vezes se introduz nas ibejadas ́fazendo se passar por eles.

Campos de força: Encruzas próximas as praias (sempre a primeira vindo da linha da praia para as ruas) encruzas em y e os descampados.

Seu dia: Muito homenageado no dia 06/01 dia de reis.

Seus gostos: Gostam de doces escuros: chocolates, cigarrinhos de chocolates, chocolates com licores por dentro, doces de bananas, teta de nega etc... Também gostam de moedas, e suas bebidas: guaraná com um pouco de conhaque, coca cola com pinga, às vezes acrescentam um pouco de mel nas misturas.


      Algumas Considerações sobre Exu Mirim

Na religião de umbanda existe uma linha muito pouco comentada e compreendida, sendo por isso mesmo muitas vezes deixada "de lado" dentro dos centros e terreiros. É a linha de exu mirim.

Tabu dentro da religião, muitos poucos trabalham com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, chegando a ponto de, em muitos lugares, duvidar-se muito da existência deles.

Na verdade, exu mirim é mais uma linha de esquerda dentro do ritual de umbanda, trabalhando junto com exu e pomba gira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. Não aceitar exu mirim é proceder como em casas que não se aceita exu e pomba gira, mas que a partir do astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção. Afinal, "se sem exu não se faz nada, sem exu mirim menos ainda". Não nos chega dentro da cultura dos orixás (nagô) um culto a uma divindade ou “orixá exu mirim”, assim como não nos chega à existência de um “orixá pomba gira”. Apesar disso, sabemos da existência de um trono responsável pela força e vigor na criação (exu/mehor yê), assim como existe uma divindade trono responsável pelo estímulo em toda a criação (pombagira/mahor yê). Sendo assim, também existe uma divindade fechada e não revelada, que sustenta a força da linha de exu mirim. Seria o “orixá exu mirim” responsável por criar meios ou situações para o desenvolvimento do intelecto e o amadurecimento das pessoas (fator complicador). Dessa forma, enquanto exu vitaliza os sete sentidos da vida e pomba gira estimula-os, exu mirim traz situações e “complicações” para que utilizando o vigor e estimulados possamos vencer essas situações e evoluirmos como espíritos humanos.

Dentro da umbanda não acessamos nem cultuamos diretamente o orixá – mistério exu, mas sim o ativamos através de sua linha de trabalho formada por espíritos humanos assentados a esquerda dos orixás. Também assim fazemos com o mistério exu mirim, pois o acessamos através da linha de trabalho exu mirim, formada por "espíritos encantados" ligados a essa divindade regente.

Os exus mirins (entidades) apresentam-se como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Apesar de serem bem “agitadas”, suas manifestações deve estar sempre dentro do bom senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de umbanda, eles sempre se manifestam para a prática do bem sobre comando direto dos exus e pomba giras guardiões da casa.

Podemos dizer que os exus e pomba gira estão para os exus mirins, como os pretos velhos estão para as crianças da linha de Cosme e Damião.

Trazem nomes simbólicos análogos aos dos "exus adultos", demonstrando seu campo de atuação, energias, forças e orixás a quem respondem. Assim, temos exus mirins ligados ao campo santo: caveirinha, covinha, calunguinha, porteirinha. Ligados ao fogo: pimentinha, labareda, faísca, malagueta. Ligados a água: lodinho, ondinha, prainha, entre muitos e muitos outros, chegando a ponto de termos exus - mirins atuando em cada uma das sete linhas de umbanda.

Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos exus e pomba giras da casa, tornam–se ótimos trabalhadores, realizando trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, etc. Utiliza–se de elementos magísticos comuns à linha de esquerda, como a pinga (normalmente misturado ao mel), o cigarro, cigarrilhas e charutos, a vela bicolor (vermelha e preta) etc. Uma força muito grande que exu mirim traz, é a força de “desenrolar” a nossa vida (fator desenrolador), levando todas as nossas complicações pessoais e “enrolações” para bem longe. Também são ótimos para acharem e revelarem trabalhos ou forças "negativas" que estejam atuando contra nós, "desocultando-as" e acabando com essas atuações.

A umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm.

Lembre–se que a umbanda é a manifestação de “espírito para a caridade” não importando a forma ou o jeito de sua manifestação. Para aqueles que sentirem–se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em exu mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras.

Vamos resgatar os Exus Mirins da Umbanda e libertá-los do falso arquétipo que mentes e consciências distorcidas criaram para eles?

Salve os Trabalhadores incansáveis da Linha de Esquerda.  
          
         http://www.fucesp.com.br


Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Caboclo Índio Tupinambá

Caboclo Índio Tupinambá
"...Onde quer que Você esteja... meu Menino... Estarei Sempre com Você... Anauê!"

Luz Crística

Pense Nisso...

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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