Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Porque a Defumação?


A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda. É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem cai pela primeira vez assistir a um trabalho.

Para que serve aquela fumacinha saindo daquelas vasilhas?

Qual a utilidade real da defumação?

Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. tudo isso produz (ou atrai) certas formas-pensamento que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.

Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo e vegetal que a compõe, pois interpenetra os campos astrais e mentais e a aura, tornando-os novamente “libertos” de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.

Mas a defumação deve ser feita com ervas escolhidas, colhidas na lua certa e sempre devem ser queimadas em braseiro de barro, já que o braseiro de metal anula a forca contida nas ervas.

Há também outro fator importante. Existem casos de se queimar as ervas com uma profusão de fumaça insuportável, que chega a fazer os olhos arderem e as pessoas tossirem até não poderem mais. Na verdade, o importante na defumação é o bom cheiro das ervas, a leveza tênue da fumaça e a não poluição desesperada do ambiente, que só prejudica, pois abala a atenção e mesmo a saúde, já que pode ser perigoso para quem tem problemas respiratórios. O importante é a qualidade e não a quantidade.

Obs.: Uma boa defumação pode ser feita com cravo, canela em pau e erva-doce, sendo ótima para a manutenção e desagregação de cargas no ambiente do terreiro ou em sua residência, sendo que a defumação deve ser sempre efetuada dos fundos para a frente da casa, acompanhada de um ponto cantado adequado a situação.

Saravá Defumador.


A Psicologia da Umbanda


Senhor Malta, homem distinto e freqüentador efetivo da Sociedade Carioca, reflexo de sua grande performance como cirurgião plástico, era por todos admirados não só por sua habilidade em corrigir e embelezar corpos físicos, mas também por seu alto senso de bondade para com os menos abastados. Uma vez por semana dedicava-se a trabalhos caritativos junto a um Asilo de Idosos próximo a sua residência.

A todos tratava com gentileza e simplicidade, e os colaboradores daquela casa assistencial nem sequer imaginavam que aquele humilde voluntário era pessoa de alto padrão sócio-econômico e cultural.

Malta não media esforços no sentido de amparar aqueles que, por razões diversas, viviam sob o estigma da pobreza e da indiferença.

Uma vez por mês dedicava-se a cirurgia gratuita, reparando rostos desfigurados, anomalias físicas e outros defeitos corporais, que infligiam pessoas carentes, sem meios de custear intervenção médica de tamanha complexidade.

O tempo corria suave, como brisa a tocar os botões de flores, dando lhes boas-vindas ao mundo das formas.

Homem casado, pai de 2 filhos, tendo esposa a quem amava e era amado, Malta sentia grande satisfação e felicidade por tudo o que Deus lhe proporcionara nesta vida. Católico praticante, lá estava ele pelo menos 3 vezes por semana a assistir a missa, comungando com Jesus Cristo e agradecendo por mais um dia de trabalho e de convivência fraternal com sua família, a quem tanto amava.

Era proprietário, juntamente com Núbio, seu sócio, de respeitável clínica de cirurgia plástica, encravada na zona nobre da cidade, tendo clientela formada na sua maioria de empresários, políticos e outras pessoas de grande poder aquisitivo.

Em determinada ocasião, por razões que só a Espiritualidade é dado explicar, foi induzido por Núbio a assinar alguns papéis, assim o fazendo, pois confiava na amizade de mais de 20 anos com seu amigo e sócio.

Passados três meses, eis que a bomba estoura: o sócio e até então amigo Núbio tinha vendido a clínica e sumira com todo o dinheiro. Malta ficou estarrecido com a situação, não acreditando na realidade amarga que jazia diante de si. E descobriu ainda que o agora traidor tinha feito um empréstimo bancário, apresentando como avalista ele, Malta. Lembrou-se imediatamente dos papéis que tinha assinado em ocasião outra. As lágrimas vertiam-lhe a face, o tremor tomava seu corpo e uma raiva colérica apossava-se de sua mente, fazendo-o expressar no sombrio rosto desejo de vingança.

Como iria sustentar sua família? Como arcar com as despesas? Como pagar a dívida bancária? Como iria viver?

Do lado espiritual, seus protetores faziam de tudo para lhe confortarem diante de tamanha provação. Entretanto, os fluidos emanados dos espíritos não conseguiam penetrar-lhe, pois Malta criara e alimentava de forma contínua em torno de si poderoso campo magnético densamente negativo, produto de seu ódio e desespero. Já apresentavam-se, tal qual nuvens negras, uma série de espíritos de ordem inferior, atraídos instintivamente pelos fluidos negativos emanados por Malta. Inspiravam-lhe dar cabo da própria vida; transmitiam a sua mente imagens grotescas de sua mulher e filhos, que lhe acusavam de irresponsável e ingênuo.

Contudo, pequena brecha em sua casca magnética de ódio e rancor, fez com que poderosos fluidos de seus protetores pudessem alcançar seu mental, fazendo-o afastar a idéia de suicídio. No entanto, a vingança persistia e faria justiça a seu modo.

Soube mais tarde que Núbio instalara-se em suntuoso apartamento na zona nobre da cidade vizinha, e desfrutava de vida de rei, com o dinheiro ilicitamente conseguido. Malta pensou então em tirar a vida de seu desafeto, mas faltava-lhe coragem para isto. Pensava em como fazer para punir Núbio por todo seu sofrimento e de sua família.

Tomou conhecimento que funcionava perto de sua antiga clínica, um lugar onde se manifestavam espíritos e que, por sua ignorância, conhecia como macumba. Sem tempo a perder, Malta se dirige ao tal lugar, ansioso por conseguir seu objetivo: a vingança. Em lá chegando, foi encaminhado a um espírito que se identificava como Preto-Velho X. Expôs à entidade espiritual a história e queria que Núbio pagasse com a vida os momentos de dor que infligira a si e a sua família.

O Preto-Velho, com sua sabedoria, experiência e perspicácia, identificou os espíritos que obsediavam Núbio, solicitando aos Exus Guardiães imediatas providências. Afastados os perigos de ordem externa, restavam resíduos magnéticos negativos que teimavam em alimentar o escudo que circundava Malta, nutrido pelos fluidos emanados de sua própria mente.

O iluminado Pai Preto sabia que tal situação só teria resolução com métodos pouco ortodoxos. Estando ambos frente a frente, o Preto-Velho disse a Malta que iria "atendê-lo", mas que, para o sucesso da empreitada, ele, Malta, teria que estar ali no terreiro por sete vezes, sem faltas.

Passou-lhe banhos com ervas de alto poder de repulsão eletromagnética. Malta, ansioso pelo resultado a que aspirava, se comprometeu a tomá-los.

Os dias passaram e Malta, tendo seguido as recomendações do espírito, e com a expectativa de sucesso em sua vingança, começava a relaxar sua parte neuropsíquica, dando campo de atuação favorável a seus protetores. Paralelo a isto, continuou a freqüentar o Templo Umbandista, ocasião em que o Preto-Velho, já tendo como reequilibrar o mental de Malta, com transpasse de fluidos astral superiores em sua aura, lhe aconselhava a ter paciência do ocorrido, e de que o sentimento de vingança prejudicaria sua marcha espírito-evoluicional.

Malta, já em melhor estado psíquico, começava a absorver daquela simplória entidade, ensinamentos de alta significação espiritual. Preto-Velho X fazia-o relembrar os momentos de oração e fé no catolicismo, e de que neste momento de dor é que ele, Malta, deveria estar em maior comunhão com Jesus.

Aquele homem, outrora abalado pelos incidentes que destruíram sua vida, foi colhido de grande remorso em razão da gravidade do pedido feito àquela entidade de luz, frente às máximas do Cristo Jesus: amor e caridade.

Na sétima e última vez em que era necessário a sua presença no terreiro, Malta, envolvido em feixes cristalinos da Espiritualidade Superior, pediu ao Preto-Velho que não concretizasse a vingança solicitada (e nem iria, pois Entidades da Corrente Astral de Umbanda só fazem o Bem), e que deixaria nas mãos de Deus o desfecho da situação. Ao final da conversa, o Preto-Velho X disse-lhe que breve chegariam novidades.

Após dois meses de sua última visita ao Templo, Malta, agora morando de favor em casa de parentes, recebe com surpresa a visita de Núbio, que, em correntes lágrimas, lhe pedia perdão. Malta, lembrando das doces e sábias palavras do amigo espiritual, afagou com carinho seu outrora desafeto, como um pai a acolher um filho em desespero.

Núbio devolveu-lhe todo o dinheiro que havia lhe usurpado. Quitou a dívida bancária, restituindo assim a Malta tudo aquilo que lhe era de direito.

Malta continua católico, mas, ainda hoje, visita o terreiro de Umbanda, não para pedir, mas para rever o novo amigo, Preto-Velho X, e lhe agradecer por todo o carinho, a atenção, o amor, o amparo, a dedicação, e sua eficaz PSICOLOGIA ESPIRITUAL!!!


Salve a Linha Iluminada dos Pretos Velhos... Adorei as Almas.



Você é Umbandista?


Uma das questões dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda. Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos.

Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva. No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.

Tais considerações retrocitadas prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases e diretrizes crístico-espirituais de nossa Umbanda. Vejamos:

· É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas. Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa? Ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como umbandistas, movidos por vergonha em relação a religião que professam?

· Será que podem ser considerados umbandistas aqueles que se insurgem contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e ostentação material de muitos pseudo-religiosos, e, às escondidas, mercantilizam a mediunidade, vivendo às custas do que é arrecadado em um terreiro?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto a críticas infundadas dirigidas a sua religião?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele indivíduo que tendo filhos, em vez de os batizarem num templo umbandista, se valem de outra religião para o respectivo sacramento?

· Será umbandista aquela pessoa que tendo nascido e vivido anos dentro da Umbanda, ao decidir casar, requer os préstimos de outra religião para concretizar o matrimônio?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que aproveita os presentes para exibir-se de forma bizarra e ridícula, fruto de sua deformação moral e espiritual?
· Será umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o " toma lá, dá cá "?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo?

· Será que é considerado umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução?

· Será que é umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades mediúnicas, espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis ao progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentiva-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete", com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja?

· Será que é considerado umbandista aquela pessoa que, incorporando um Caboclo, Preto-Velho etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixa seus deveres mediúnicos a fim de usufruir dos prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual?

· Será que é umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos honoríficos ou profissionais e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais?

· Será que é considerado umbandista o indivíduo que ganha notoriedade em um templo através de ameaças, aconchegos e conchavos, ou através da mostra do saldo bancário, e que tenta a todo o custo ser o centro das atenções, utilizando até o nome sagrado de Jesus para tanto?

· Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros filhos de Umbanda?
Esperamos que sim!!!


Matéria Tirada do JORNAL UMBANDA HOJE


Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

Caboclo Índio Tupinambá

Caboclo Índio Tupinambá
"...Onde quer que Você esteja... meu Menino... Estarei Sempre com Você... Anauê!"

Luz Crística

Pense Nisso...

"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

Obras Básicas da Doutrina Espírita - Pentateuco Espírita

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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