Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pesquisando: O que é a nossa Umbanda


A influência Africana desempenhou papel relevante na formação da Umbanda, da qual se constituiu um dos principais alicerces, dando-lhe, como contribuição primordial, Os Orixás. Em sua prática, a Umbanda aproxima-se mais da origem nativa. Na estrutura, porém prevaleceu a influência Africana (nomes, rituais e costumes) A Umbanda é uma doutrina religiosa espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Judaísmo, o Esoterismo, etc..., o que não impede de haver entre elas diferenças essenciais que lhes dão características próprias. Tem a Umbanda seus Sacerdotes, com seus graus iniciáticos, como Tatás (com mais de 30 anos), Babalorixás (homens) e Yalorixás (mulheres), podendo realizar Batizados, Casamentos e outras cerimônias dentro de seus cultos. Se religião é todo culto que contém seu cortejo de Divindades, ou melhor, chamado de Teologia (relação entre Deus e os homens), o seu cerimonial ou Liturgia (fórmulas consagradas de orações) e seus praticantes ou sua classificação hierárquica, Umbanda é Religião. Podendo ser enquadrada em outro sentido, como por exemplo: Crença Mista, pelo fato de que a Umbanda nada mais é do que uma mistura de várias religiões, tendo fundamento básico na Crença dos Espíritos.

Vários cultos até hoje praticados no Brasil começaram na África, muito antes do período da escravidão, onde basicamente predominavam três religiões: cristianismo, islamismo e religiões tribais ou primais. Na realidade, os cultos afro-brasileiros vêm da prática religiosa politeísta das tribos. Por isso, cada uma tem a sua forma peculiar de chamar o nome de Deus, promover seus cultos, estruturar sua organização, celebrar seus rituais, contar sua história e expressar as suas concepções através dos símbolos. Os cultos afros, inicialmente, eram ritos de preservação cultural dos grupos étnicos. No Brasil, eles associam-se à vinda de escravos negros trazidos de lugares como Nigéria, Benin e Togo. E também estão profundamente ligados à preservação da cultura, da arte e da religião dos negros. Em diferentes momentos da história, aos poucos, as religiões afro- brasileiras foram se formando nas mais diversas regiões e estados. É justamente por isso que elas adotam diferentes formas e rituais, diferentes versões de cultos. A Umbanda, historicamente, além de possuir suas raizes na África, possui também, por escala, raízes no Egito Antigo. A adoração aos Nétheres egípcios é a mesma realizada pela Umbanda aos Caboclos e Caboclas. Seus rituais são como uma canção às qualidades divinas. Estes rituais cultuam estas qualidades tão bem expressas pela “Árvore da Vida” kabalística. Segundo especialistas, "a Umbanda é uma grande colcha de retalhos. Retalhos colhidos nas mais diversas tradições religiosas: Candomblé, Catolicismo, Judaísmo, Kardecismo, Budismo, Hinduísmo, Pajelança, Lamaísmo, Aumbandhã da Lemúria e Atlântida e outras mais". A tudo isto soma-se a pitada do brasileiro já tão mesclado em sua raça. Esta é a Umbanda, religião genuinamente brasileira, renascida em terras brasileiras". Por isso, afirmam que a Umbanda apresenta-se codificada de tal forma que permite dicussões sobre seus conceitos e sobre a maneira em que são apresentados. Como religião organizada a Umbanda surgiu por volta de 1920, em Niterói, Rio de Janeiro, registrada oficialmente pelo capitão José Álvares Pessoa.

Datas históricas

15 de novembro de 1908 - Zélio de Moraes, naquela época muito jovem, se reúne pela primeira vez com o presidente da Federação Espírita de Niterói, José de Souza e demais membros da diretoria. Ali, tomado por uma força espiritual, ele recebeu os primeiros sinais do Caboclo das Sete Encruzilhadas, embora não tivesse havido incorporação.

16 de novembro de 1908 - Primeira sessão de Umbanda na casa de Zélio de Moraes. Ele reuniu a família, vizinhos e amigos em Neves, Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, e às 20 horas dessa noite, recebeu o espírito do Caboclo das Sete Encruzilhadas, que conduziu o processo de fundação da Umbanda até seu registro oficial em cartório, por José Pessoa. 1939 - Foi fundada a federação União Espírita de Umbanda do Brasil, que tinha como meta congregar os templos umbandistas e se tornar o centro da Umbanda.


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<<>> A Umbanda é uma religião natural que segue minuciosos ensinamentos de várias vertentes da humanidade. Ela traz lições de amor e fraternidade sendo cósmica em seus conceitos e transcendental em seus fundamentos. A essência, os conceitos básicos da Lei de Umbanda fundamentam-se no seguinte:

1. Existência de um Deus único.

2. Crença de entidades espirituais em evolução.

3. Crença em orixás e Entidades chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual.

4. Crença em guias Espirituais.

5. Na existência da alma.

6. Na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium.

7. Manifestação de Espíritos em prol da Caridade.

Essas são as principais características fundamentais das Leis de Umbanda, uma religião que prega a Paz, a União e a Caridade. A origem da palavra Umbanda perde-se no tempo. São várias as definições que já foram apresentadas a respeito deste nome tão sagrado. Na verdade, quando o vocábulo Umbanda começou a ser introduzido pelos praticantes daquela nova religião, todos, de um modo geral, humildes o bastante para permitirem serem instrumentos daqueles que iriam fazer grandes revelações, não tiveram a preocupação de captar a verdadeira palavra mântrica que lhes estava sendo passada. A origem do vocábulo está na raiz sânscrita AUM que, na definição de Helena Petrovna Blavatsky, em seu Glossário Teosófico, significa a sílaba sagrada; a unidade de três letras; daí a trindade em um. É uma sílaba composta pelas letras A, U e M (das quais as duas primeiras combinam-se para formar a vogal composta O). É a sílaba mística, emblema da divindade, ou seja, a Trindade na Unidade (sendo que o A representa o nome de Vishnu; U, o nome de Shiva, e M, o de Brahmâ); é o mistério dos mistérios; o nome místico da divindade, a palavra mais sagrada de todas na Índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que começam os Vedas e todos os livros sagrados ou místicos. Já a palavra Bandha, também de origem sânscrita, no mesmo glossário significa laço, ligadura, sujeição, escravidão. A vida nesta terra. Assim, analisando as duas palavras, podemos definir a Umbanda como sendo o elo de ligação entre os planos divino e terreno. Infelizmente, na época da revelação da Umbanda em terras brasileiras, não houve a preocupação em se manter a integridade do vocábulo. A palavra mântrica Aumbandha foi sendo passada de boca a ouvido e chega até nós como Umbanda. Pelo seu uso, o termo Umbanda, hoje já consagrado, ganhou força mântrica. Mas não devemos nos esquecer desta origem tão sagrada. A Umbanda, em síntese, é o elo entre a divindade e os seres humanos! É a manifestação do plano divino no plano físico. É o despertar de Deus no coração dos homens. No entanto, a Umbanda não crê em entidades tutelares de forças naturais. Esta é a concepção do Candomblé. A Umbanda crê em forças ou qualidades divinas que ao penetrarem no campo áurico do planeta, sentem-se atraídas por determinados habitat’s da natureza. As entidades cultuadas pela Umbanda, denominadas de Caboclos, Crianças, Pretos-Velhos, Exus e Pomba-Giras, citando somente os mais cultuados, não são espíritos tutelares de forças naturais. São seres como nós, que já viveram e estiveram encarnados, exatamente como nós, diferenciando-se pelo seu elevado grau de espiritualização. A Umbanda presta culto a todos os grandes Avatares como Jesus, Buddha e Krishna. Assim, não somente o Mestre Jesus é o Mestre Supremo da Umbanda. Pela sua característica sincrética, a Umbanda cultua todos estes grandes seres, devotando-Lhes posição especial. A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamento de Orixás, e não tem nessa prática legítima do Candomblé um dos seus recursos ofertatórios às divindades, pois recorre às oferendas de flores, frutos, alimentos e velas quando as reverencia. A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda e suas práticas ofertatórias isentas de sacrifícios de animais, é uma reverência aos Orixás e aos guias espirituais recomendando-as aos seus fiéis, pois são mecanismos estimuladores do respeito e união religiosa com as divindades e os espíritos da natureza ou que se servem dela para auxiliarem os encarnados.

O VERDADEIRO SENTIDO DA UMBANDA

Significa o contato direto com os espíritos e consulentes. Existem várias formas de se praticar a Umbanda, ou melhor, as pessoas misturam muito o espiritismo, algumas cultivam a Umbanda tradicional, que são os atabaques tocados a mão. As oferendas simples que são frutas e bebidas de cada entidade, os banhos e pontos firmados e as vestimentas brancas.

Outros cultuam a Umbanda com alguns rituais de candomblé, como quartinhas, assentamentos de Exu, matanças, ferramentas, comida de santo, curas, camarinhas, vestimentas e ornamentos coloridos, essa Umbanda é chamada erroneamente de Umbandomblé, já que este termo não existe. A Umbanda nada mais é do que uma legião poderosa e invencível de espíritos que trabalham com as forças vivas da natureza: mata, mar, pedra, terra, ar, fogo, água, uma legião constituída de espíritos de várias raças terrenas, que unidos e despidos das ilusões do mundo, têm por Pátria o Infinito, por lei a fraternidade e por Bandeira o Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Adotamos na Umbanda, como símbolo da energia, o corpo fluídico do Índio perseguido e primitivo habitante de nosso País; como símbolo de humildade, o corpo negro escravizado que verteu lágrimas de sangue sob a chibata do feitor enquanto plantava cafezais, uma das riquezas da terra de Santa Cruz! Não importa a origem da Umbanda, que se perde na noite dos tempos, mas o que deve importar é o benefício que ela presta a muitos encarnados que encontram alívio para seu males nos terreiros. Diante de Deus nada é impossível!

Salve, pois, a Umbanda que não vem do Ocidente nem do Oriente, mas sim do infinito, divinamente pura, como um manto consolador protegendo a todo o infortúnio, confortando o desgraçado, consolando o desesperançado, corrigindo o culpado e procurando arrancar das trevas os espíritos maus. Salve a Umbanda, divinamente pura, que terá a primazia das religiões terrenas, quando seus adeptos deixarem de ser inimigos da sua evolução.

A Umbanda, ao contrário do que muitos imaginam, não é só trabalhos de magia, “macumba” ou despachos na “encruza”, fatos que nem são Umbanda. Como religião ela possui um fundo de magia, mas que se desdobra em recursos acessíveis a todos que dela se aproximam. Muitos buscam na Umbanda a cura para seus espíritos enfraquecidos nas lidas diárias e muitos encontram nela uma via natural, onde se religam espiritualmente com seus afins no plano astral. Esse religamento acelera a evolução espiritual de tal forma, que após alguns anos o Umbandista possui uma noção muito ampla do que seja o outro lado da vida.

Umbanda é religião, é conhecimento, é magia e espiritualização, animados pela fé interior de cada um que resulta no que chamamos de “Religião Umbandista”, onde o socorro espiritual convive com o despertar da consciência para as verdades maiores.

Por isso, temos assentado que o verdadeiro sentido da Umbanda é acelerar a evolução espiritual e o aperfeiçoamento consciencial e religioso de seus praticantes (tanto do lado de cá, quanto do lado de lá da vida). A Umbanda não recusa fiéis de outras religiões entre os consulentes que freqüentam assiduamente seus locais de trabalho.

A Umbanda não obriga ninguém a renegar sua religião para poder participar de suas energias. Umbanda é fé, é caridade, é conhecimento, é ecumenismo religioso. Sob o teto de um templo de Umbanda manifesta-se o Caboclo Índio, o Preto Velho, o mestre Hindu, o sábio Chinês, o descontraído Exu e a exuberante Pomba Gira.

Ai está sintetizado o verdadeiro sentido da Umbanda; união de todas as correntes astrais e de todas as linhas de pensamento que tem norteado a humanidade e a harmonização do ser com todas as religiões.

A Máxima é Fé, Esperança e Caridade.

Salve a Umbanda .’. \|/

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