A oração de Francisco de Assis nos fala de paz, amor, perdão, esperança, alegria, fé. Aquele que busca auxílio para vencer as limitações milenares do espírito encontra em suas palavras um verdadeiro roteiro de auto-análise e auto-ajuda. Perguntemos à nossa consciência:
FAZEI-ME INSTRUMENTO DE VOSSA PAZ - Somos instrumento da paz? As pessoas se sentem mais tranqüilas, animadas, felizes, ao nosso lado? Ou a paz se despede no momento em que chegamos?
ONDE HOUVER ÓDIO, QUE EU LEVE O AMOR - Gandhi disse que alguém que atingiu a plenitude do amor é capaz de neutralizar o ódio de milhões. Temos semeado o amor, onde haja o ódio?
ONDE HOUVER OFENSA QUE EU LEVE O PERDÃO - Orientamos aqueles que nos falam em vingança, em mágoa? Explicamos que a mágoa é espinho cravado no peito, que machuca, dói? Orientamos que perdoem para libertarem-se? Ou cravamos em seu peito alguns espinhos a mais?
ONDE HOUVER DISCÓRDIA, QUE EU LEVE A UNIÃO - Somos pacificadores, procuramos unir, ou desunimos ainda mais?
ONDE HOUVER DÚVIDAS QUE EU LEVE A FÉ - Temos coragem para falar de Deus, de Jesus, de seu infinito amor, bondade e justiça?
ONDE HOUVER ERROS, QUE EU LEVE A VERDADE - Alimentamos nossa alma com cultura geral aliada à espiritual, a fim de levarmos a verdade através de nossa palavra e ação? Ou alimentamos a ignorância, a negação pura, a crítica contumaz?
ONDE HOUVER DESESPERO, QUE EU LEVE A ESPERANÇA - Mostramos o lado bom de todas as coisas, apontamos os benefícios gerados pelas situações, acalmamos as almas enfermas pelo desespero?
ONDE HOUVER TRISTEZA, QUE EU LEVE A ALEGRIA - Levamos alegria, tranqüilidade, ou alimentamos a desesperança, a tristeza?
ONDE HOUVER TREVAS, QUE EU LEVE A LUZ - Disse Jesus que não colocássemos a candeia (luz) debaixo do alqueire. Somos luz em meio à escuridão?
FAZEI QUE EU PROCURE MAIS CONSOLAR QUE SER CONSOLADO, COMPREENDER QUE SER COMPREENDIDO, AMAR QUE SER AMADO... POIS É DANDO QUE SE RECEBE, É PERDOANDO QUE SE É PERDOADO, E É MORRENDO QUE SE NASCE PARA A VIDA ETERNA. Francisco de Assis incita-nos a buscar, através da ação e da oração, a superação do egoísmo que nos domina; incita-nos a transformação dos interesses pessoais da alma bruta, nos atos do legítimo cristão. E ao dizer que é morrendo que nascemos para a vida eterna indica-nos que, superadas as encarnações expiatórias, teremos a existência em plenitude nos planos mais altos do infinito, onde habitam os puros espíritos e onde a morte não tem acesso. Com boa vontade, será tão difícil assim?
Baseado em texto da Redação do Momento Espírita. Adaptado por Vânia.
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