Muitas pessoas têm certa curiosidade em saber a diferença entre Magia
Negra e Magia Branca. Elas acham que os rituais diferem completamente de uma
pra outra.
Anotem uma coisa muito importante: a magia não é branca ou negra, mas, sim, o
mago, portanto, muitas vezes o mesmo ritual serve para fazer o bem ou o mau.
O que vale é a nossa vontade, o nosso sentimento. Um exemplo: se vocês
acendem uma velinha branca pro anjo da guarda pedindo força, é magia branca;
mas se vocês acendem uma velinha branca para que tal pessoa ame só a vocês e
não tenha olhos pra mais ninguém, isso é magia negra, pois você está tentando
interferir no livre arbítrio dela. Claro que não é magia das mais pretinhas,
afinal, muitas vezes achamos que estamos ajudando alguém, mas acabamos
atrapalhando sem querer (ou sem saber).
O que eu quero frizar é: não se prenda a nomes ou rituais, preocupe-se
com aquilo que você leva dentro de si, tente fazer com que seja o bem sempre.
Não adianta gastar rios de dinheiro e levar a feira toda pra uma entrega pra
Oxossi se no seu coração você não estiver puro, ou seja, se no dia a dia você
tratar todo mundo mal, for mal educado, grosseiro, etc.
Se alguém te fechar no trânsito, respire fundo e deixe pra lá, não mande
pensamentos negativos, cheios de palavrões, pois isso só vai piorar a vida da
pessoa e a sua.
Sim, queridos, porque tudo o que fazemos volta pra nós multiplicado por 3 (ou
até o triplo em dobro rsrsrs).
A magia não é feita puramente de rituais, nossos pensamentos são 80% dela, ou
seja, não pense que você precisa disso ou daquilo pra que a magia aconteça. A
força está na mente, então cuidado!
Abaixo há um texto bem legal que explica um pouco mais sobre o assunto.
Boa leitura!!!
Por Ana Lídia
A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um
jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje…
Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um
consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua “essência”, pois, em
geral, estes a explicam como sendo uma “força” que combinaria a “energia
psíquica” com a vontade do mago para provocar as “modificações” desejadas por
este.
Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que
ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em
seu próprio favor. Ou do próximo…
Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia
é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a
MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um
todo.
Neste caso, em si mesma não teria “cor” alguma, pelo simples fato de ser
tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.
Portanto, se você ouviu falar em “magia branca” e “magia negra”, trate
de esquecer. Magia é magia e ponto final. Sua “cor” sempre será unicamente
determinada pela vontade do operador, suas intenções e sensações.
Por isso, os pequenos altares domésticos dos praticantes da Arte,
basicamente procuram representar a síntese destas forças naturais e a integração
do operador com elas. Incensos e perfumes são usados, pois, além de
representarem o elemento “Ar”, despertam no mago sensações que seriam
facilitadoras desta integração.
Pensemos Nisso...
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