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Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Exemplo de Jó


Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto que teme a Deus e se desvia do mal? (A Bíblia – Jó, capítulo 1:8.)

Conta a Bíblia que havia um homem na terra de Hus (cuja localização é incerta), chamado Jó, que era íntegro, reto, temente a Deus e se desviava do mal. Tinha sete filhos e três filhas. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, e muitos empregados. Finaliza o livro sagrado no capítulo 1, versículo 3, dizendo: (...) de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente.

A figura de Jó tem merecido amplo estudo dos estudiosos da Bíblia. Principalmente pelo livro discutir o problema do sofrimento, uma vez que Jó não entende o próprio infortúnio quando perde bois, jumentas, ovelhas, empregados, filhos e filhas, e ganha úlceras malignas.

Vulto discutido, Jó divide ainda hoje as opiniões, pois uma parte acha tratar-se de um personagem fictício; e outra, de um ser bem real. Para nós, neste momento de reflexão, importa o exemplo de fé que ele deixa à posteridade quando passa por difíceis provas – sem questionar a procedência, a história é válida e tão profícua quanto um conto moral.

Quem neste mundo de Deus está isento da dor ou de uma provação? Ninguém. A vida exige de cada ser a sua cota de devotamento e empenho. Aos crentes, aos piedosos, aos maus e aos ingratos, não importa a categoria evolutiva, tem o homem um papel a desempenhar na trilha da própria evolução.

Aliás, a sua evolução depende somente dele e de ninguém mais, pois pessoa alguma evolui por osmose, tentando absorver a bondade que o companheiro do lado conquistou à custa de muito sacrifício e muita renúncia. "A cada um segundo a sua obra", ensina a Bíblia em Salmos, 62:12.

Por aí vemos a inutilidade da inveja no desejo violento de possuir o bem do outro ou a graça que o vizinho ou o amigo deixa transparecer. É realmente digno de pena, quem assim age, pois nada tira do aprendizado e nada resgata da oportunidade que Deus dá de poder refazer a obra do passado, segundo ensina a doutrina espírita.

Além de não saber amar é mal amado. Existe pior castigo do que isso?

Esquece que mais adiante a vida fará suas cobranças, quando não as realiza hoje mesmo nas frustrações do coração e no vazio do ser.

Como é difícil ao homem da Terra aprender algo tão simples, que apenas o bem e o amor comandam a verdadeira felicidade. E que jamais alguém é feliz ferindo, matando, cobiçando ou roubando. Muito menos provocando qualquer tipo de dor, seja ela física ou moral.

Daí o exemplo de Jó nos servir de lição. Quando informado sobre a tragédia que lhe tomba sobre a cabeça: a perda de bens e pessoas queridas relata a Bíblia no capítulo 1, versículo 20, que ele se levanta, rasga seu manto, raspa a cabeça e, lançando-se em terra, adora a Deus, dizendo: "Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor".

Ao que o texto conclui no versículo seguinte: "Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma".

Portanto, se alguma tragédia nos atingir, ou cairmos em alguma prova difícil que demanda paciência e resignação, possamos ter a serenidade necessária para bem compreender aquele momento, retirando dele as lições necessárias e as forças novas que animarão nossa alma e curarão nossas feridas não importando as marcas registradas.

Tenhamos em mente o querido Mestre que jamais negou, jamais contou vantagem, jamais cobiçou. Na sua humilde e carinhosa figura, amou incondicionalmente, compreendendo e perdoando.

Sofreu sem merecer e em tempo nenhum acusou, pois sabia ser o pecador um condenado por si mesmo: "...com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós" (Lucas, 6:38).

Por Eliana Thomé

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