Espiritualizando



Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que é o Espírito Santo?



ESTUDO ESPÍRITA SOBRE O ESPÍRITO SANTO

“Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tornar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos!”

São raras as citações, como a em epígrafe, nas Obras Básicas ou Introdutórias da Doutrina Espírita e pouco freqüentes nas Obras complementares ou Confluentes, mas bem abundantes na Bíblia, Novo e Velho Testamentos, designando-se nelas o Espírito Santo, ora como uma entidade coletiva ora individual, um Espírito puro, o Revelador, uma consciência moral ou uma inspiração mediúnica.

Em algumas traduções bíblicas o dito “do Espírito” foi substituído por “do Espírito Santo”, alterando substancialmente o sentido, o que vem dificultar a análise de toda acepção do termo, com estas inserções, sem contudo constituir-se num impedimento. Outra não foi a intenção tendenciosa de algumas traduções.

Assim, a tradução do texto original – “Se um homem não renasce da água e do Espírito” – sofreu alteração com a referida interpolação para “da água e do Santo Espírito” e em outras para “da água e do Espírito Santo”.

Nas obras espíritas e não espíritas, vemos citações em que as ações do Espírito Santo são definidas como uma manifestação coletiva a exemplo da que se segue:

“ Falange de Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.”

Na Bíblia, Novo Testamento, as citações são inúmeras e com sentidos vários. “Ide pois, e ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, instruindo-os na observação de todas as coisas que vos tenho prescrito e ficai certos de que estarei convosco até a consumação dos séculos.” (Mateus, 28:19-20.)

Equivale dizer:

Evangelizar a todos, sem distinção ou privilégio, nesse mergulho nos desígnios de Deus, de Jesus e dos Espíritos Superiores, porque Jesus jamais batizou alguém com a água (João, 4:2), nem os apóstolos o fizeram, enquanto Jesus estava entre eles, e nem recomendava esta prática, como refere Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios:

"Cristo me enviou, não para batizar, mas para evangelizar." (I Coríntios, 1:17.)

Assim, podemos "ignorar" o batismo da água, e a ele não devemos nos submeter, nem sujeitar nossas crianças, (pelo menos, não com tanta veemencia) mas não o do fogo, que representa simbolicamente a purificação, a nossa transformação moral. Estaremos faceando, no Evangelho de Jesus, o sábio roteiro da nossa reforma íntima, cabendo-nos vivenciar os ensinamentos do nosso Mestre, que veio para nos exemplificar e não nos salvar, porque “não foi a sua morte que nos salvou, mas sua doutrina”, sendo cada um responsável pela sua própria salvação, no sentido de remissão, resgate, e não de remissão, anulação de nossas faltas. Estaremos realmente batizados pelo Espírito, quando estivermos em sintonia com Ele, na senda do progresso espiritual.

Referindo-se a Pedro e João assim está escrito no Novo Testamento:

“Vendo, porém Simão que, pelo fato de imporem as mãos [Pedro e João] era-lhes concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também este poder, para aquele que sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo. Pedro, porém lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para a perdição, pois julgaste adquirir por meio dele o dom de Deus.” (Atos, 8:18-20.)

Então o que significa o Espírito Santo para nós, espíritas?

O Espírito Santo não representa Deus, nem é uma figura dogmática da “Santíssima Trindade”, “que não tem fundamento no espírito e na verdade dos Evangelhos”, tendo sido uma criação da Igreja e surgindo após os Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla (381).

“Temos sempre nos originais gregos no Novo Testamento, ‘Pneuma Hagion’ (Espírito Santo), sem o artigo definido ‘ho’ (o) diante dele. Neles também não há o artigo indefinido (um), porque este não existe no Grego. No Velho Testamento só aparece o Espírito Santo como sendo um espírito humano evoluído, santo. Em Isaias (63:11), lê-se: ‘Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?’ ”

Mais além, no Novo Testamento, na predição do nascimento de Jesus, respondendo a Maria, o anjo Gabriel assim se pronunciou:

“Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:35.)

Bem mais adiante, o Espírito Santo foi referido por Jesus como o Revelador, o Consolador Prometido, a sua própria presença na Terra:

“E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará, em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” (João, 14:16-17 e 26.)

De Bezerra de Menezes – culto, virtuoso e simples, o “médico dos pobres” e das nossas almas, “agente das luzes do Consolador”, um fenômeno só compreensível por quem possua a noção da infinitude do bem do ser espiritual, pinçamos um trecho de seu pronunciamento, respondendo sobre os méritos e o valimento do Espiritismo:

“Allan Kardec, Espírito preposto por Jesus para reunir em um corpo de doutrina ensinos confiados, pelo mesmo Jesus, ao Espírito de Verdade, constituído por uma legião de Altíssimos Espíritos, só apanhou o que estes deram, e estes só deram o que era compatível com a compreensão atual do homem terreno.”

O Espiritismo é uma doutrina eminentemente consoladora, representando o Consolador Prometido por Jesus, a Terceira Revelação, fruto do ensino coletivo dos Espíritos, que pontificaram em vários pontos do Planeta, sendo reunidas por Kardec, após análise da razão, na Codificação Espírita.

“Razão, ciência e fé – Tal a trindade de que se compõe a Terceira Revelação.” A Doutrina Espírita veio completar suas instruções e ensinar todas as coisas, que o mundo pode agora receber, relembrando e renovando todos os seus ensinamentos sendo ela extremamente dinâmica, mantendo-se, por isso mesmo, sempre atualizada e em conformidade com a Ciência, como sempre foi.

“Desvirtuada por completo de sua verdadeira significação, a promessa de Jesus não representa para a Igreja Romana e Protestante a difusão do Espírito, ou antes dos Espíritos, que, por ordem de Deus e enviados por Jesus, viriam estabelecer todas as coisas, mas sim um dom sobrenatural, um movimento do cérebro e do coração que Deus operou unicamente nos Apóstolos, no dia de Pentecostes.”

Allan Kardec fornece as explicações necessárias, sobre estas manifestações mediúnicas, esclarecendo sobre a natureza sua e situando-as no contexto do entendimento da Terceira Revelação.

“Se disserem que esta promessa se cumpriu no dia de Pentecostes, por meio da descida do Espírito Santo, poder-se-á responder que o Espírito Santo os inspirou, que lhes desanuviou a inteligência, que desenvolveu neles as aptidões mediúnicas destinadas a facilitar-lhes a missão, porém que nada lhes ensinou além do que Jesus já ensinara, porquanto, no que deixaram, nenhum vestígio se encontra de um ensinamento especial".

Vendo por outro dos inúmeros prismas, esclarece-nos Emmanuel, que ora Espírito Santo “designa a legião dos Espíritos santificados na luz e no amor, que cooperam com o Cristo desde os primeiros tempos da Humanidade”.

Ora, como no Novo Testamento, foi usado noutro sentido, como em:

“Todos os pecados lhe serão perdoados, menos os cometidos contra o Espírito Santo. Aqui, representa “ a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior despertando em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas e a alma humana estará contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.”

A Doutrina Espírita é consoladora, estabelecendo a verdade sobre Deus; não “um Deus que manda tentar, por seus sequazes, a pobre criatura humana, para ter o prazer de condená-la para sempre ao fogo eterno”, mas um Deus soberanamente bom, justo e misericordioso e que, portanto, não deserda seus filhos, condenando-os a penas eternas, pois não há, para Ele, faltas irremissíveis. “Não pode ser infinitamente vingativo, nem nos imobiliza no mal.”

# É consoladora porque explica, pela reencarnação, como age esta Justiça Divina, única maneira compatível com nosso Pai Amoroso, que nos criou simples e ignorantes, na certeza de que pela nossa evolução espiritual, através da pluralidade das existências e dos mundos habitados, todos alcançaremos a perfeição e a felicidade, porque como prometeu Jesus, “das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá”.

# É consoladora porque nos remete à fé raciocinada e à nossa reforma íntima, na certeza de que “a cada um será dado segundo as suas obras”. (Mateus, 16:27.)

# É consoladora porque restabelece e amplia a evocação e a comunicabilidade dos Espíritos, tornando-a extremamente dinâmica, tendo suas mensagens enxugado lágrimas e pacificado corações.

# É consoladora porque, através do passe e da água fluidificada, transfere energia benfazeja aos necessitados, promovendo, sempre que possível, sua reestruturação física e mental.

# É consoladora porque nos faz aceitar a dor com resignação, na certeza de que se reverterá no nosso burilamento espiritual e, por isso, na nossa evolução, num processo, não punitivo, mas educativo, concedido por Deus, nosso Pai Amoroso.

Em Pentecostes, visualiza-se um outro prisma de enfoque:

“De repente veio do Céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda casa onde estavam assentados. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito, lhes concedia que falassem.” (Atos, 2:2 e 4.)

Foi uma manifestação mediúnica de xenoglossia coletiva em que eles estavam “cheios do Espírito Santo”, portanto, em transe mediúnico e falavam idiomas por eles desconhecidos nesta encarnação, mas cada um os ouvia falar em seu próprio idioma, como muita vezes acontece até hoje, individualmente, nas específicas e selecionadas manifestações espíritas.

“Estava, portanto, cumprida a promessa e, com ela, fundada a igreja viva de Jesus-Cristo neste mundo.”

Assim, sejamos plenos do Espírito Santo, para que possamos, crentes na mesma crença, ser os divulgadores, na mesma seara, da Terceira Revelação, trazida ao nosso conhecimento pelo Espírito Santo.

Referindo-se a ela, manifestou-se o Espírito Bezerra de Menezes, na mensagem ao Conselho Federativo Nacional:

"O nosso compromisso é com Jesus, o Amor, e com Allan Kardec, a razão, para que a religião cósmica da verdade domine os corações humanos, restaurando no planeta a era da legítima fraternidade."

Fernando A. Moreira
Fonte: Reformador/Julho 2004


Comentário: Só existe uma verdade, uma realidade no Universo e fora, se é q existe algo mais além do Universo: essa realidade é aquilo a q as diferentes crenças deram o nome de Deus, Alá, Espírito Santo, Espírito, o reino dos céus, Cristo, Buda, consciência cósmica, consciência Crística, consciência budica, consciência universal, consciência una, mente, samadhi, nirvana, satori, iluminação etc., conforme as diferentes culturas. Essa palavra é tão somente um rótulo q não representa Deus, pois 'a palavra não é a coisa, mas apenas o símbolo da coisa'. É a Realidade subjacente a tudo, seres e fenômenos. Há certas religiões no Oriente q lhe dão 'mil' nomes porque nenhum tem a capacidade de explicá-lo. É o Vazio, o Zero, o Absoluto, o Nada e o Tudo, o Alfa e o Ômega. Enfim só Deus existe, infinito e eterno; tudo o mais, você, eu, eles, animais, vegetais e minerais, os planetas, luas, estrelas, sóis e galáxias, tudo é apenas efeito de Deus. Deus é a única causa e, sendo infinito, é o único efeito. Se houvesse no universo algo, por mais insignificante e ínfimo q fosse, além de Deus, este não seria infinito; haveria Deus e algo mais. Como é infinito está fora e dentro de tudo, como ensinou Paulo: "Nele vivemos e respiramos; Ele está à esquerda e à direita, à frente e atrás, acima e embaixo", dentro e fora, pois o "O Senhor habita vossos corações" e "Vós sois o templo do Altíssimo", e Jesus: "Não direis, 'ei-lo aqui' ou 'ei-lo acolá', pois reino de Deus está dentro de vós". É o Criador, o Mantenedor e o Destruidor de todas as coisas. Tudo vem de Deus e desaparece novamente em Deus. Essa a concepção das grandes tradições místicas orientais, de séculos ou milênios antes de Cristo, e é a concepção dos místicos ocidentais, inclusive do primitivo cristianismo, o cristianismo de Jesus, não o cristianismo ensinado pelas igrejas, que modificaram totalmente a antiga concepção. Em fim, não é algo ou um ser que está lá em cima nos céus, longe de nós, ele lá e nós aqui. Não é algo que devemos alcançar pois isso seria, como diz o Zen Budismo, "montar no boi para procurar o boi". Ele já está aqui em nós e em tudo. O que nos falta é perceber, é ter a experiência mística, isto é, é conhecer essa verdade. Nossa ignorância, que não é fruto de nada, de nenhuma ação que praticamos, é que nos venda os olhos (a mente) e impede que vejamos a Realidade. Para vê-la temos de ir além do ego, além do espaço-tempo, ir para o atemporal, q está aqui e agora, mas que nos foge à percepção. "É insensatez que vocês desejem entrar no reino de Deus sem primeiro entrar em vocês mesmas, pois é dentro de cada um de nós que Deus está e ali é que vamos encontrá-lo e compreendê-lo". Deus é e somente Deus é.

Um comentário:

  1. Jesus eh o caminho, a verdade e a Vida. Somente nele encontramos as respostas. A sua morte nos trouxe vida e essa vida nos faz viver em unidade.

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

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O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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