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Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amor e Perdão



“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai.” – Paulo. (Filipenses, 4:8.)
Verdadeiramente amar é nunca ter que perdoar, pois quem ama não se sente agredido por qualquer atitude do outro. O amor, dessa forma, perdoa sempre, compreendendo o nível de evolução do outro.
As agressões que porventura recebamos daqueles a quem mais dedicamos amor e que nos fere a alma, são oportunidades de testar o nosso sentimento, conhecendo-lhe a natureza.
Perdoar não é esquecer por esquecer. É compreender e colocar-se no lugar do outro. O amor para existir, diante da agressão a nós por parte de alguém que amamos, deve, antes de tudo, compreender, isto é, colocar-se também como alguém que poderia, nas mesmas circunstâncias, cometer o mesmo equívoco.
Ser perdoado, diante de nossas faltas para com o próximo, sem que ele nada exija, é oportunidade de aprender com o outro, como amar e viver em paz consigo mesmo.
A indignação é sentimento que, às vezes, se torna necessário diante da atitude descabida de alguém. Tal indignação não deve assumir, porém, o caráter da agressão nem do revide devendo, portanto ser manifestada para que o outro perceba as conseqüências de seus atos.
Às vezes, por gostar de alguém de forma exagerada, perdoamos suas atitudes inadequadas para conosco e com outros, confundindo os sentimentos e desculpando quando cabia a repreensão necessária. Perdão não significa conivência com o mal. Atitudes como essas, isto é, perdoar e desculpar sem limites, incita o outro à prática do mesmo ato reprovável. Isto não é amor, mas, submissão.
O exercício do perdão leva-nos à compreensão da qualidade do sentimento que temos para com alguém. Quem perdoa está a um passo do amor ao outro. Sua constância levará o indivíduo ao caminho da compreensão dos atos humanos e das relações interpessoais.
Nos processos obsessivos, onde os sentimentos se encontram desestabilizados, o perdão é instrumento fundamental para aqueles que ainda não sentiram o amor em seus corações. O perdão da vítima ao algoz, colocados em condições de compartilharem os sentimentos nobres do amor fraternal.
Se alguém se interpõe em nosso caminho exigindo-nos atitudes contra nossa vontade, o melhor a fazer é seguir adiante, sem sintonizar com imposições descabidas.
O amor nos coloca entre aqueles aos quais cabe perdoar. O componente da família que conosco se relaciona e com o qual não temos afinidade ou mesmo que sentimos certa aversão, é sempre alguém a quem temos que perdoar e amar em nosso próprio benefício. Sua presença em nossa vida é oportunidade de aprendizagem do amor e do perdão.
As atitudes de alguém, que nos merece o perdão, quando não nos sentimos inclinados a dá-lo, se reinterpretadas, nos ensinarão sobre nossas responsabilidades em suas causas.
Amar é atitude que nos ensina a perdoar a nós próprios. Não nos culpemos em demasia. Assumamos as responsabilidades sobre nossos atos, sem receio dos processos educativos que enfrentaremos. Antes do efeito que sucede à causa, há a misericórdia divina em favor de todos nós. Ela é o amor de Deus intercedendo em nosso favor.
A compreensão dos atos humanos requer percepção de nós mesmos.
Nada nem ninguém age fora dos limites de Deus. Ele é amor para sempre.
Perdoar setenta vezes sete vezes cada tipo de falta cometida é exercício para a instalação do amor em definitivo em nós.
Necessitar do perdão divino para nossas faltas é assumir antecipadamente a culpa. O perdão esperado é alcançado com o trabalho redentor em favor de si mesmo e da vida, amando sempre e construindo um mundo melhor.
Por: Márcio Boaventura


Os 9 Passos do Perdão

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão. 

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos -ou dez anos – atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismos de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o poder de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

O Poder do Perdão Dr. Fred Luskin


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