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Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Antes de Tudo Somos Espíritos



Rituais são desnecessários, em última instância. O Espiritismo deixa isto claríssimo, com o seguinte raciocínio: se somos espíritos e apenas estamos na matéria, então o espírito é absolutamente preponderante sobre a matéria. Logo, para realizar ações de comunicação entre espíritos (mesmo que um esteja na matéria) e para manipular matéria no nível espiritual (ou energia, entenda-se), a matéria é totalmente dispensável como instrumento. Daí não haver rituais nem instrumentos no Espiritismo. Acontece que esta é, como não podia deixar de ser, a visão racionalista do século XIX. Sua lógica é implacável, mas ela simplesmente não leva em consideração o fato de o ser humano - ou seja, o espírito - não estar em condições ideais de temperatura e pressão, ou seja, não ser perfeito. 

Se tomarmos o raciocínio do parágrafo acima e o radicalizarmos, chegaremos à conclusão que não é preciso se mexer para digitar, basta pensar e controlar o computador com a força da mente - o espírito. E finalmente, perceberemos que não precisamos encarnar... E realmente este estágio chegará, quando finalmente nos conscientizarmos disso. Só que ainda não o fizemos. Por enquanto precisamos encarnar e digitar. O que a Umbanda faz é levar este raciocínio do reconhecimento de nossas necessidades mais além, e reconhecer que a matéria pode ser útil neste momento em que ela é necessária a nós. Em vez de ela afirmar que a matéria é algo a ser descartado, ela a aceita e a utiliza a seu favor, para realizar quase que as mesmas coisas que o Espiritismo faz. O nome disso é instrumentação.

A instrumentação consiste em usar rituais e matéria para facilitar a mediunidade e a manipulação energética. Ela parte do princípio de que mediunidade é algo orgânico, definido na encarnação, e manifesto em componentes do corpo fluídico - que é matéria, ao fim e ao cabo. Considera também que a manipulação energética é material, e que por isso não há nada de errado em usar matéria para isto. E como se dá isto? através da ritualização, por exemplo. Mas que fique então claro o que significa ritual neste caso: O ritual não é um gesto repetido de maneira alienada, como define a Codificação. Nela, referia-se aos gestos católicos - que têm muito sentido, mas estes foram sendo esquecidos pela maioria dos fiéis. Qualquer padre sabe o sentido real de tudo o que se faz em uma missa. Na Umbanda também é assim. Mas o que dá a estes gestos e atitudes (cantos, danças, posturas, objetos) a força de facilitarem os fenômenos? Duas coisas: 

1- A questão material. Se eu tenho de jogar energia em alguém, o que é melhor: ficar parado em pé a dois metros de distância ou me aproximar e estender as mãos? No passe se faz assim, no Espiritismo. Se a pessoa está refratária ao passe, o que fazer? Pode-se diluir a energia na água e ela beber. A absorção pelo trato intestinal e estômago é bem maior que pela pele, o que facilita o benefício mesmo sem a predisposição do beneficiado. O Espiritismo também usa isto. Na Umbanda, isto vai ser adequado a cada espírito e seu contexto. O boiadeiro grita "Eh, boi!!!" e dissipa energias assim, gira o laço no ar e esparge energias nas pessoas. A criança dá uma bala a alguém - esta bala é um passe como a água fluidificada. O preto velho sopra fumaça na sua cara - idem. Exemplos há a granel.

2- O poder simbólico. Assim como, queiramos ou não, o sinal da cruz tem a característica de criar um campo de força benéfico - quando feito com fé verdadeira, assim como o horário das seis horas da tarde tem uma energia característica, assim o gestual da Umbanda tem, resultado de seu uso e de seu simbolismo. A Umbanda usa este simbolismo a seu favor. O Espiritismo prefere deixar isto de lado, projetando seu olhar sobre o futuro mais distante. A Umbanda é uma religião pensada para o agora, o que não é demérito nenhum. Esta é minha opinião espírita, repito. Para ser debatida à vontade. Abraços.
Túlio

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

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"Estudo, requer meditação. A meditação leva a conclusões. E as conclusões fazem com que as pessoas modifiquem os seus hábitos e suas atitudes" – Dr. Hermann (Espírito) por Altivo Pamphiro (Médium)

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O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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