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Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Espiritualize-se...

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.

Nenhum mistério resiste à fragilidade da Luz. Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.



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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Santo Antônio de Pemba



Falar de Santo Antonio na Umbanda, não é tarefa fácil, ainda mais de Santo Antonio de Pemba, de Lisboa, de Ouro fino, de Pádua. Temos consciência que Ogum é Ogum, e Santo Antonio é Santo Antonio. 

Antonio, que largou tudo pelo sacerdócio da caridade e luta justa pelos valores dos humanos seja o padre, ou o padeiro, o padre que alimentava seus fiéis pela palavra de Deus ou o padeiro que matava a fome dos pobrezinhos da aldeia de Pádua.

Antonio, que quando vivo já era um Santo para o povo, após sua passagem se transforma em Santo Antonio Milagreiro. Santo Antonio de Pemba, na Umbanda, que é o Patrono de Exú, que rege as legiões desses espíritos guerreiros e mensageiros dos Anjos Superiores (orixás), que preside as batalhas navais e terrestres. 

Santo Antonio que protege as pessoas dos espíritos malignos e que traz o que estava perdido. Zé pelintra do Catimbó, ora muito a Santo Antonio.

Em uma das suas cantigas, pergunta-se:

“Zé Pelintra, cadê Santo Antonio?
Estava rezando e fazendo oração;
Santo Antonio que gira e retira, que quebra as demandas de toda a nação.”

E assim, Zé Pelintra, invoca ao Santo, trazendo sua força, inspiração e proteção à Umbanda e aos seus filhos de fé.

Salve Santo Antonio!

Entre Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pemba há muita diferença. 

Como o número de escravos era superior ao dos fidalgos, erigiu-se em cada fazenda uma capela com o Santo da devoção dos Senhores ou Sinhás das fazendas, onde um Sacerdote da Igreja Católica fazia seus ofícios religiosos.

Quando os escravos adotaram Santo Antônio de Lisboa por Santo Antônio de Pemba como Exu, fizeram-no por diversos motivos. O primeiro porque tinham que acompanhar o credo católico; o segundo para ludibriar a boa fé dos senhores das fazendas, pois proibiam que os mesmos professassem o seu culto africano; e o terceiro porque faziam suas festas com fogo, como fogueiras, etc., e o dono do fogo é Exu.

O dia de Santo Antônio de Pemba é 13 de junho, razão pela qual a Umbanda comemora nesta data o dia de Exu.

Na Umbanda atual, onde os chefes de terreiros são mais esclarecidos, com mais cultura e seus filhos também, não se admitem mais os tabus a respeito de Exus e Pombagiras, tais como :
  • Colocar cortina para cobrir o Gongá em dias de Sessão de Exu; 
  • Considerar os médiuns que trabalham com Exus ou Pombagiras como perigosos, como assim era de crer naquela época remota;
  • Não permitir que os médiuns do terreiro trabalhem como Exus e Pombagiras, como alguns chefes de terreiros daquela época então procediam;
  • Pensar que Exu ou Pombagira são entidades negativas (ruins);
  • Considerar ainda nos dias de hoje que OMULU seja Exu e não Orixá;
  • Exigir que Exus ou Pombagiras incorporem de costas para o Gongá;
  • Pensar que somente na grande hora (meia-noite) seriam horas que Exu ou Pombagira poderiam incorporar;
  • Pensar que um médium após trabalhar com Exu ou Pombagira terá de ser descarregado por um Caboclo ou Preto Velho;
  • Pensar que Exu e Pombagira só trabalham falando "palavrões" e bebendo. Isto é a má orientação dada pelo chefe do terreiro que não respeita a entidade e nem se faz respeitar.

HISTÓRIA
Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua (nasceu na capital portuguesa; passou seus últimos dias na cidade italiana), chamava-se Fernando, antes de ingressar na Ordem dos Franciscanos, em Coimbra.
Por conta da doutrina adquirida e propagada como frade menor, é o santo defensor dos pobres. Também era evocado para achar coisas perdidas, tal como São Longuinho. No dia que lhe é consagrado, 13 de Junho, distribui-se o pãozinho que deve ser guardado numa lata de mantimentos, como 'amuleto' de garantia que não falte comida durante o ano. Os lírios brancos que acompanham sua imagem indicam a pureza e os sentimentos nobres.
A escolha de Santo Antônio como padroeiro dos namorados deve-se a uma narrativa sobre o santo português; este durante o tempo em que esteve em França, dirigiu-se a um povoado onde casar era considerado um pecado. No local, o santo pregou sobre a importância da formação das famílias, vindo daí tradição que o tornou popular como santo casamenteiro.
Aqui no Brasil, institui-se 12 de Junho como dia (comercial) dos enamorados em 1949, quando o técnico de publicidade João Dória - trabalhando para a Agência Standard Propaganda - encetou uma campanha para melhorar as vendas da extinta loja Clipper no decorrer de Junho - um mês bastante fraco para o comércio - lançando o slogan "Não é só de beijos que se prova o amor". O êxito foi imediato, tendo a Standard ganho o título de agência do ano. A idéia estava lançada, com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo e o júbilo de todos os comerciantes.

        Larô-Yê Exu é Mojubá....Salve os Exus e Salve Santo Antônio,

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